Política

Jovens protestam contra racismo em shopping de São Paulo após episódio de discriminação

Protestos em São Paulo destacam o racismo estrutural após crianças negras sofrerem discriminação em shopping, unindo estudantes por direitos.

Manifestantes fazem ato em resposta ao episódio de racismo sofrido por alunos do colégio Equipe no shopping Pátio Higienópolis, em São Paulo (Foto: Danilo Verpa - 23.abr.25/Folhapress)

Manifestantes fazem ato em resposta ao episódio de racismo sofrido por alunos do colégio Equipe no shopping Pátio Higienópolis, em São Paulo (Foto: Danilo Verpa - 23.abr.25/Folhapress)

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Recentemente, duas crianças negras do Colégio Equipe foram vítimas de racismo em um shopping de São Paulo, gerando um protesto que uniu estudantes em solidariedade. O incidente ocorreu em 16 de abril e reflete a persistência do racismo estrutural no Brasil.

Os jovens manifestantes exigiram coerência com o currículo escolar, que ensina que a escravização não é um passado distante, mas se atualiza em práticas cotidianas. A pergunta “Eles estão te incomodando?” evidencia um racismo que considera corpos negros como ameaças. O shopping Pátio Higienópolis, onde ocorreu o episódio, simboliza essa lógica excludente.

Em 2022, casos semelhantes foram denunciados por familiares de jovens negros perseguidos por seguranças no mesmo shopping. O racismo impede a participação plena dos negros na sociedade, negando o exercício da democracia. O ato de protesto, realizado uma semana após o incidente, reuniu estudantes de diversas origens, demonstrando que as novas gerações estão dispostas a lutar por direitos.

Iniciativas Antirracistas

Uma das crianças envolvidas no episódio participa de um programa do Colégio Equipe, em parceria com o Movimento de Moradia na Luta por Justiça (MMLJ). Essa iniciativa promove a convivência entre diferentes realidades sociorraciais, buscando construir práticas antirracistas. O MMLJ, que é frequentemente criminalizado, atua em um contexto de desigualdade racial.

Diversas escolas privadas em São Paulo têm implementado programas para aumentar a participação de estudantes negros, oferecendo bolsas integrais e revisando currículos. Essas ações são essenciais para a construção de uma educação verdadeiramente antirracista.

O ato no shopping não apenas denunciou o racismo, mas também serviu como uma lição sobre a importância da sensibilidade e da luta por direitos. Educadores e a sociedade devem refletir sobre a relação entre infância e democracia, considerando essas questões fundamentais para uma sociedade mais justa.

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