Política

Facções criminosas assassinam prefeito em disputa eleitoral no interior do Brasil

Facções criminosas estão por trás da execução do prefeito de João Dias, com novas investigações ligando a vice prefeita ao crime.

Facções criminosas investem para controlar o poder político em pequenas cidades do Brasil. (Foto: Reprodução/TV Globo)

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Facções criminosas têm interferido nas eleições em cidades do interior do Brasil, como em João Dias, no Rio Grande do Norte. Recentemente, investigações apontaram que a vice-prefeita Damária Jácome e sua irmã, Leidiane, podem estar envolvidas na contratação de assassinos para matar o ex-prefeito Marcelo, que foi executado em agosto de 2021.

Marcelo, conhecido como Francisco Damião de Oliveira, e seu pai foram assassinados durante a campanha para sua reeleição. A execução foi resultado de uma disputa de poder que envolveu traficantes do Primeiro Comando da Capital (PCC). Áudios revelaram que Francisco Deusamor Jácome, condenado por tráfico internacional e ligado ao PCC, fez ofertas a Marcelo antes da eleição de 2020, quando Damária foi eleita vice-prefeita.

As investigações indicam que Deusamor e Leidiane eram influentes no tráfico de drogas no Nordeste, movimentando mais de R$ 30 milhões em maconha. Após a renúncia de Marcelo em junho de 2021, Damária assumiu a prefeitura, mas a polícia acredita que os traficantes eram os verdadeiros gestores do município. O delegado Alex Wagner Alves Freire afirmou que a combinação de dinheiro e poder atrai facções criminosas.

Em outubro de 2021, Damária decretou luto pela morte dos irmãos Deusamor e Leidiane, que foram mortos em confronto com a polícia na Bahia. A tensão aumentou quando Marcelo decidiu concorrer novamente à prefeitura, enfrentando Damária. A polícia investiga se as irmãs mandaram contratar homens para assassinar Marcelo, que foi morto enquanto visitava uma barbearia.

Nove suspeitos foram presos e quatro estão foragidos, incluindo Damária. A atual prefeita, Maria de Fátima Mesquita da Silva, não foi localizada para comentar o caso. A prefeitura declarou que a cidade enfrenta momentos de intranquilidade e busca restaurar a normalidade. O advogado de defesa das irmãs nega a participação delas no crime e afirma que elas deixaram João Dias devido a ameaças de morte.

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