Política

Virgílio Oliveira é investigado por uso irregular de jatinho de empresário do agronegócio

Investigações revelam que o jatinho de Virgílio Oliveira, procurador geral do INSS, pertence a empresário ligado ao desmatamento na Amazônia.

Procurador do INSS Virgilio Oliveira desembarca em Congonhas com lobista da CPI da Covid: passagens pagas e voo de jatinho na mira da PF (Foto: Reprodução)

Procurador do INSS Virgilio Oliveira desembarca em Congonhas com lobista da CPI da Covid: passagens pagas e voo de jatinho na mira da PF (Foto: Reprodução)

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O procurador-geral do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), Virgílio Oliveira, está sob investigação da Polícia Federal (PF) por sua suposta participação em fraudes que resultaram em descontos ilegais nas aposentadorias de milhões de brasileiros. Recentemente, surgiram novas informações sobre um jatinho utilizado por Virgílio em viagens entre São Paulo e Curitiba.

O jato, um modelo Cessna CitationJet, é operado pela Agropecuária Rio de Areia Ltda, ligada a Edio Nogueira, um empresário do agronegócio conhecido por sua atuação no desmatamento da Amazônia. A PF investiga o financiamento das viagens e a relação entre os envolvidos. Em um registro de vídeo, Virgílio embarcou no jatinho em 28 de novembro de 2024, após ter suas passagens pagas por Danilo Trento, um lobista investigado pela CPI da Covid.

As investigações revelam que Trento e Virgílio utilizavam um agente da PF para acessar áreas restritas do aeroporto de Congonhas. As imagens de segurança mostram a proximidade entre eles, levantando suspeitas sobre a natureza das viagens. A PF também apura se o jatinho foi usado como táxi aéreo, o que seria ilegal, já que a empresa não possui autorização para tal.

Entre 2019 e 2020, as propriedades de Nogueira acumularam R$ 52 milhões em multas por crimes ambientais. Em 2023, ele firmou um acordo com o Ministério Público do Mato Grosso, que incluía a doação de uma área nativa para a formação de um parque nacional e o pagamento de R$ 5 milhões em indenização por danos ambientais. A investigação sobre Virgílio Oliveira se intensificou após a descoberta de que ele teria recebido R$ 7,5 milhões de um intermediário das fraudes, Antonio Carlos Antunes, conhecido como “Careca do INSS”.

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