Política

MPF solicita preservação da antiga sede do Dops no Rio devido a condições precárias

MPF alerta sobre deterioração da antiga sede do Dops e propõe criação de Centro de Memórias, enquanto Polícia Civil planeja um museu.

Sacos de lixo com documentos na antiga sede do Dops no Rio (Foto: Felipe Nin)

Sacos de lixo com documentos na antiga sede do Dops no Rio (Foto: Felipe Nin)

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A antiga sede do Departamento de Ordem Política e Social (Dops) no Rio de Janeiro, fechada há quinze anos, apresenta condições de abandono, levando o Ministério Público Federal (MPF) a solicitar à União a preservação e proteção do local. Imagens mostram salas com paredes descascadas, vazamentos e infestação de morcegos e cupins. O MPF identificou ainda a falta de equipamentos de combate a incêndio e documentação acumulada sem identificação.

O Dops, criado para reprimir opositores durante a ditadura militar (1964-1985), foi um local de tortura e perseguição. Entre os presos famosos estão Luiz Carlos Prestes e Olga Benário. O MPF propôs a criação de um Centro de Memórias e Direitos Humanos no prédio, enquanto a Polícia Civil planeja um museu. Não há consenso sobre o futuro do imóvel.

Ativistas do coletivo Memória, Verdade, Justiça e Reparação apoiam a ideia do centro, destacando a necessidade de um espaço para a memorialização das violências de Estado. O Ministério da Cultura também sinalizou interesse em retomar o imóvel para transformá-lo em um memorial que honre as vítimas da repressão.

O MPF deu um prazo de sessenta dias para que a União tome providências sobre o estado do prédio. Documentos históricos, incluindo papéis de personalidades como Abdias do Nascimento e Nise da Silveira, foram encontrados no local. O MPF enfatiza a importância de preservar a memória do período e destaca o papel do Dops na perseguição a religiões de matriz africana.

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