Política

Ligiane Marinho se torna ré em caso de desvio de R$ 5,3 milhões da Fapesp

Ligiane Marinho de Ávila, acusada de desvio de R$ 5,3 milhões da Fapesp, está foragida, mas seu advogado afirma que ela trabalha na Europa.

Ligiane Marinho de Ávila, ex-funcionária da Funcamp, teve a prisão preventiva decretada. (Foto: Reprodução/TV Globo)

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Ligiane Marinho de Ávila, ex-funcionária da Fundação de Desenvolvimento da Unicamp (Funcamp), é acusada de desviar R$ 5,3 milhões em verbas da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) no Instituto de Biologia da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). A prisão preventiva de Ligiane foi decretada durante as investigações, mas ela permanece foragida, segundo o Ministério Público.

O advogado de Ligiane, Rafael Azevedo, afirma que ela está na Europa, trabalhando em um emprego de limpeza. Ele reconhece que houve desvios, mas nega que ela esteja foragida. Azevedo declarou que Ligiane desviou entre R$ 100 mil e R$ 150 mil para uso pessoal, e que a Unicamp não instaurou uma nova sindicância sobre o caso.

A investigação revelou que mais de R$ 5 milhões foram desviados por meio de contas bancárias de Ligiane, enquanto o restante foi transferido através de contas de três pessoas jurídicas. Ligiane foi demitida por justa causa em janeiro de 2024, após a descoberta dos desvios. O relatório final da apuração da Fapesp detalha que ela utilizou as verbas para gastos pessoais e de pesquisadores.

Situação Atual

Ligiane deixou o Brasil em um voo de Campinas para Orly, na França, em fevereiro de 2024. Azevedo argumenta que a acusação de que ela possui milhões em contas bancárias não condiz com sua realidade atual de trabalho. Ele afirmou que a defesa está disposta a ressarcir os valores desviados, embora considere que o montante seja muito inferior ao total mencionado.

A Promotoria Cível de Campinas criticou a inércia da Unicamp em investigar os fatos, apontando indícios de envolvimento de professores nos desvios. A Unicamp, por sua vez, afirmou que já realizou uma sindicância interna e que não há risco ao patrimônio público, aguardando o andamento do inquérito policial.

A Fapesp ajuizou ações contra pesquisadores envolvidos, buscando ressarcimento dos valores desviados. O escritório de advocacia que representa os docentes afirma que eles também são vítimas da situação e têm cooperado com as investigações desde o início.

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