18 de mai 2025

Médico é indiciado por homicídio de namorada menor e enfrenta pena de até 62 anos
Médico é indiciado por feminicídio após morte de namorada em tiro acidental; ele pode pegar até 62 anos de prisão. Investigação em andamento.
Foto:Reprodução
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Bruno Felisberto do Nascimento Tomiello, um médico de 29 anos, foi indiciado pela morte de sua namorada, Kethlyn Vitoria de Souza, de 15 anos, em Guarantã do Norte, Mato Grosso. O incidente ocorreu no dia 3 de maio, quando a jovem foi atingida por um tiro na cabeça. O delegado Waner Neves, responsável pela investigação, indiciou Bruno por feminicídio, além de outros crimes, como porte ilegal de arma e disparo de arma de fogo.
A defesa do médico argumenta que o tiro foi acidental. Bruno se entregou à polícia no dia 5 de maio e teve sua prisão em flagrante convertida em preventiva. Segundo sua versão, ele e Kethlyn estavam voltando de um bar, ambos sob efeito de álcool. Ele afirma que a jovem teria se sentado em seu colo e assumido a direção do veículo, momento em que pegou a arma para "brincar", resultando no disparo acidental.
Consequências Legais
Bruno pode enfrentar até 62 anos de prisão se condenado. Além do indiciamento por feminicídio, ele também responde por dirigir sob influência de álcool e entregar o veículo a uma pessoa não habilitada. O Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT) abriu uma sindicância para investigar a conduta do médico, que não possuía porte de armas. A conclusão da sindicância determinará se haverá um processo ético contra ele.
Vídeos publicados por Kethlyn nas redes sociais mostram Bruno brincando com um revólver enquanto dirigia, o que levanta questões sobre sua responsabilidade e segurança. O caso continua a ser acompanhado de perto pelas autoridades e pela sociedade, dada a gravidade da situação e as implicações legais envolvidas.
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