Homem é acusado de adulterar bebida da parceira com medicamento abortivo

Um homem no Texas, Justin Anthony Banta, foi acusado de homicídio após supostamente ter administrado um medicamento abortivo à sua namorada grávida sem o seu consentimento. A prisão ocorreu na última sexta-feira, após uma investigação que se seguiu à denúncia da ex-companheira, que alegou que Banta adicionou a droga em sua bebida.

A ex-namorada de Banta revelou que, ao informar sobre sua gravidez, ele se ofereceu para custear um aborto, mas ela expressou o desejo de manter a gestação. Após um encontro em uma cafeteria, a mulher começou a apresentar sangramentos intensos e, dias depois, perdeu o bebê. A polícia informou que ela estava com cerca de seis semanas de gestação e que o médico havia confirmado a saúde do feto.

Investigação e Acusações

Durante a investigação, a ex-parceira de Banta relatou suas suspeitas de que ele havia colocado pílulas abortivas em sua bebida. Além das acusações de homicídio, Banta também enfrenta a acusação de manipulação de evidências. A polícia coletou o celular do suspeito, mas descobriu que evidências cruciais haviam sido deletadas. Acredita-se que ele tenha acessado o dispositivo remotamente para realizar um "reset".

Banta, que trabalhava na área de TI do Departamento de Justiça dos EUA, foi formalmente acusado de homicídio doloso e manipulação de evidências. As autoridades informaram que o caso permanece ativo e em andamento. O Texas possui algumas das leis de aborto mais restritivas dos Estados Unidos, permitindo a interrupção da gravidez apenas em circunstâncias médicas extremas.