Política

Advogados afirmam que não houve pressão militar por golpe no Exército

Defesas de militares acusados de golpe de Estado em 2022 contestam evidências e afirmam que reuniões foram informais, sem caráter golpista.

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As defesas dos acusados do núcleo militar da tentativa de golpe de Estado em 2022 apresentaram argumentos ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira (20). Os advogados afirmaram que seus clientes não estavam envolvidos na carta que pressionava o Comando do Exército. A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou 21 réus, incluindo 12 do núcleo militar.

Os defensores destacaram a delação do tenente-coronel Mauro Cid, que descreveu uma reunião informal como uma "conversa de bar". Segundo os advogados, essa declaração contradiz a acusação da PGR, que alega que os militares apoiaram estratégias de pressão sobre os chefes das Forças Armadas. O advogado Ruyter Barcelos, que defende o coronel Bernardo Romão Correa Neto, enfatizou que a reunião não teve caráter golpista.

A defesa argumenta que não há provas concretas que sustentem a denúncia. O advogado Cleber Lopes, que representa o general Nilton Diniz Rodrigues, afirmou que a delação de Cid não pode ser utilizada seletivamente. Além disso, Luiz Mário Félix de Moraes Guerra, defensor do coronel Cleverson Ney Magalhães, ressaltou que a análise do celular do militar não trouxe evidências que comprovem sua participação em qualquer plano ilícito.

O núcleo militar da denúncia é dividido em dois grupos: um acusado de pressionar os chefes das Forças Armadas e outro suspeito de monitorar o ministro Alexandre de Moraes. A PGR alega que os réus tentaram impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com acusações que incluem tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito e organização criminosa armada. O julgamento segue com a análise das questões processuais e do mérito da denúncia.

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