Política

Militares contestam no STF acusações de envolvimento em plano golpista

Defesas de acusados no julgamento da PGR contestam provas de envolvimento em atos golpistas, enquanto procuradores destacam gravidade das acusações.

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Durante o julgamento da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o "núcleo 3" da trama golpista, que envolve 11 militares e um policial federal, as defesas questionaram a validade das provas apresentadas. Os acusados são investigados por supostas ações antidemocráticas.

A defesa de Corrêa Neto, representada pelo advogado Ruyter de Miranda Barcelos, argumentou que o coronel não participou da elaboração de minutas golpistas. Segundo ele, as mensagens que discutiam uma possível ruptura democrática eram apenas opiniões. O advogado afirmou que a "arma do crime aqui é a opinião divergente".

O general Estevam Theophilo, ex-chefe do Comando de Operações Terrestres, também teve sua defesa sustentada por Diogo Rodrigues de Carvalho Musy. Ele destacou que o general foi citado em uma única reunião com o ex-presidente Jair Bolsonaro e que não há provas concretas de envolvimento em ações golpistas. Musy afirmou que não existe suporte probatório mínimo para a denúncia.

Contestação das Provas

As defesas alegaram que as provas da PGR são frágeis e baseadas em interpretações equivocadas. O advogado de Hélio Ferreira Lima, Luciano Pereira Alves de Souza, criticou a delação de Mauro Cid, afirmando que o documento "Op Luneta" era apenas um estudo de inteligência, e não um plano de golpe.

A PGR, por sua vez, afirma que os integrantes do núcleo 3 participaram de "ações coercitivas", incluindo um plano para sequestrar o ministro Alexandre de Moraes. O policial federal Wladimir Soares, um dos denunciados, foi acusado de afirmar que estava "preparado para prender" Moraes, mas sua defesa pediu o adiamento do julgamento, que foi negado.

Acusações e Defesas

Os advogados dos acusados insistem que as reuniões entre os oficiais eram meras "confraternizações". O tenente-coronel Ronald Ferreira de Araújo Junior, também denunciado, teve sua defesa baseada na insuficiência das provas. A PGR, no entanto, sustenta que os militares pressionaram o Alto Comando do Exército a aderir ao plano golpista.

Os desdobramentos do julgamento continuam a ser acompanhados de perto, com as defesas buscando desqualificar as evidências apresentadas e os procuradores insistindo na gravidade das acusações.

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