Política

Cruzamento onde George Floyd foi assassinado se torna símbolo de luto e protesto

Debate sobre o futuro da praça George Floyd em Minneapolis revela divisões na comunidade, enquanto desafios de justiça racial persistem.

Praça George Floyd, em Minneapolis, no cruzamento onde ele foi morto há cinco anos por um policial (Foto: Joshua Rashaad McFadden/The New York Times)

Praça George Floyd, em Minneapolis, no cruzamento onde ele foi morto há cinco anos por um policial (Foto: Joshua Rashaad McFadden/The New York Times)

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Cinco anos após a morte de George Floyd, a comunidade de Minneapolis debate o futuro da praça que leva seu nome. O local, onde Floyd foi assassinado por um policial em 25 de maio de 2020, se transformou em um espaço de protesto e memória. Esculturas e murais marcam a área, que ainda é vista como uma ferida aberta para muitos moradores.

A praça George Floyd gerou um movimento que impactou os Estados Unidos, mas sua revitalização continua sendo um tema polêmico. A cidade propõe transformar o local em um memorial ou centro comunitário, mas a comunidade está dividida sobre se deve ser uma área para pedestres ou permanecer aberta ao tráfego.

Jeanelle Austin, moradora e cuidadora do memorial, expressou seu desejo de que o local mantenha sua essência. “Se pudermos chegar a um ponto em que somos uma nação onde não estamos tirando vidas por tirar vidas, então podemos começar a falar sobre estética,” afirmou. O procurador-geral de Minnesota, Keith Ellison, também considera o local sagrado e alerta para um possível retrocesso nas relações entre a polícia e a comunidade.

Em 2022, mais de mil pessoas foram mortas por policiais nos EUA, o maior número na última década. O prefeito de Minneapolis, Jacob Frey, defende que a praça deve ser um espaço para entender injustiças raciais e também um local que valorize o comércio local.

A vereadora Andrea Jenkins, que já se preocupava com a revitalização da área antes da morte de Floyd, acredita que é hora de agir. “É tempo de construir um memorial permanente e melhorar a infraestrutura,” disse. O vereador Jason Chavez, por sua vez, teme que a revitalização faça o caso cair no esquecimento e defende um calçadão sem tráfego.

Angela Harrelson, tia de Floyd, reflete sobre os últimos cinco anos e se mostra otimista. “Houve uma conscientização que nunca vi antes,” destacou, ressaltando que o assassinato de Floyd trouxe à tona discussões sobre racismo que antes eram evitadas.

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