Política

Ministro recebe ex-assessor indiciado por fraude em áudio de Lula nas eleições de 2022

Ministro Márcio Macêdo se reuniu com Givaldo Ricardo, indiciado por fraude eleitoral, gerando polêmica sobre a escolha do convidado.

Lula e Márcio Macêdo: na 'cozinha' do Planalto, um réu confesso (Foto: Cristiano Mariz/Ag. O Globo)

Lula e Márcio Macêdo: na 'cozinha' do Planalto, um réu confesso (Foto: Cristiano Mariz/Ag. O Globo)

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O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macêdo, recebeu Givaldo Ricardo de Freitas, ex-superintendente de Comunicação do governo de Sergipe, no Palácio do Planalto. O encontro, realizado na última segunda-feira, não constou na agenda oficial e gerou polêmica devido ao indiciamento de Givaldo pela Polícia Federal (PF) por encomendar um áudio falso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante as eleições de 2022.

Givaldo foi acusado de ter encomendado uma gravação manipulada em que Lula criticava o senador Rogério Carvalho, que concorria ao governo de Sergipe. O áudio falso, que circulou amplamente, visava prejudicar a candidatura de Carvalho, que acabou derrotado por Fábio Mitidieri. Após ser indiciado, Givaldo e outros dois envolvidos confessaram o crime e firmaram acordos de não persecução penal, com Givaldo pagando uma multa de R$ 9,8 mil.

Encontro Polêmico

No encontro, Givaldo acompanhava Priscila Felizolla, superintendente do Sebrae Sergipe, para discutir ações voltadas a catadores de materiais recicláveis. O ministério esclareceu que a presença de Givaldo na reunião não foi uma decisão de Macêdo, que não tem ingerência sobre a agenda da superintendente. A reunião foi relacionada ao programa Pró-Catador, relançado em 2023.

A PF apontou que Givaldo e os outros indiciados formavam uma organização criminosa com o objetivo de produzir e divulgar informações falsas para influenciar o eleitorado. A gravação manipulada foi feita com técnicas de pós-produção para parecer mais realista, utilizando diversos arquivos de áudio. O trio foi indiciado por crimes eleitorais e associação criminosa, mas a investigação não conseguiu comprovar se a campanha de Mitidieri solicitou o áudio.

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