Política

Policiais militares do Rio de Janeiro são presos por envolvimento em organização criminosa

Policiais homenageados no Rio de Janeiro são presos por envolvimento em organização criminosa e comércio ilegal de armas.

Operação do Gaeco e do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro cumpriu nove mandados contra "novo escritório do crime". (Foto: Divulgação/MP-PB)

Operação do Gaeco e do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro cumpriu nove mandados contra "novo escritório do crime". (Foto: Divulgação/MP-PB)

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Dois policiais militares do Rio de Janeiro, Capitão Alessander Ribeiro Estrella Rosa e Cabo Diogo Briggs Climaco, foram presos sob a acusação de integrar uma organização criminosa chamada "Novo Escritório do Crime". A prisão ocorreu após denúncias do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), que investiga o envolvimento dos policiais em atividades como comércio ilegal de armas e homicídios.

Os dois se entregaram à polícia e estão detidos na Unidade Prisional da Polícia Militar, em Niterói. A operação do Grupo de Atuação Especializada no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) resultou na prisão de nove pessoas, incluindo outros membros da organização criminosa. O ex-PM Thiago Soares Andrade Silva, conhecido como Ganso, é apontado como o líder do grupo.

Em 2023 e 2024, Alessander e Briggs foram homenageados por suas ações na corporação. Alessander recebeu uma medalha do governador Cláudio Castro e uma moção de louvor do deputado Sargento Portugal. Briggs também foi reconhecido na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) por sua dedicação à segurança pública.

O MPRJ informou que os crimes atribuídos aos policiais ocorreram em 2021 e incluem sequestros e homicídios com características de execução sumária. A gestão do governo estadual afirmou que a concessão da medalha a Alessander foi uma formalidade, enquanto o deputado Sargento Portugal defendeu que as homenagens foram baseadas em critérios técnicos e resultados operacionais.

As investigações revelam que a organização criminosa atuava de forma semelhante ao antigo "Escritório do Crime", que operava sob a liderança do ex-capitão do Bope Adriano Magalhães da Nóbrega, morto em 2020. O caso levanta questões sobre a ética e a conduta de membros da polícia em relação ao crime organizado no estado.

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