21 de mai 2025


Traficante do PCC é preso na Bolívia e revela conexões perigosas na região
Marcos Roberto de Almeida, o Tuta, foi preso em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, em uma ação da Polícia Federal do Brasil e autoridades locais. Ele tentava obter documentos falsos e é visto como um elo vital entre o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o tráfico de drogas na região. O secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, enfatizou a relevância da prisão, afirmando que Tuta é um "elo importantíssimo" no tráfico de cocaína, que tem a Bolívia como principal origem. A detenção representa um golpe significativo nas operações do PCC, que gera cerca de US$ 1 bilhão anualmente. Tuta, que já foi considerado líder do PCC fora da prisão, ainda exerce influência na facção, apesar de sua condenação a 12 anos e seis meses por lavagem de dinheiro e associação criminosa, resultado da Operação Sharks. Sua prisão pode gerar insegurança entre outros líderes do PCC na Bolívia, que se tornou um centro estratégico para o tráfico, aproveitando a corrupção local. Além de Tuta, outros membros influentes do PCC, como André do Rap e Cebola, também atuam na Bolívia, complicando a luta das autoridades contra o tráfico de drogas. A prisão de Tuta destaca a complexidade das redes de tráfico e a necessidade de desmantelar essas organizações. **Linha fina:** Prisão de Tuta, elo do PCC, pode desarticular tráfico de drogas na Bolívia e impactar segurança pública no Brasil.
Foto:Reprodução
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Marcos Roberto de Almeida, conhecido como Tuta, foi preso em uma operação conjunta entre autoridades bolivianas e a Polícia Federal do Brasil. A detenção ocorreu em 16 de outubro em Santa Cruz de La Sierra, onde ele tentava renovar sua identidade com documentos falsos. Tuta é considerado um elo crucial entre o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o tráfico de drogas na Bolívia.
O secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, destacou a importância da prisão, afirmando que Tuta era um "elo importantíssimo" do PCC, especialmente no que diz respeito ao tráfico de cocaína. "A maior parte da cocaína que entra no Brasil vem justamente da Bolívia," afirmou Derrite, ressaltando que a prisão cria uma desarticulação significativa nas operações da facção.
Tuta já foi considerado o líder do PCC entre os que não estavam presos e, apesar de ter perdido esse status, ainda mantém influência na organização. Ele foi condenado a 12 anos e seis meses de prisão por lavagem de dinheiro e associação criminosa, resultado da Operação Sharks, que investiga como o PCC lava dinheiro proveniente do tráfico.
Impactos da prisão
A prisão de Tuta pode gerar temor entre outras lideranças do PCC que ainda atuam na Bolívia. O promotor Lincoln Gakiya afirmou que a Bolívia se tornou um "hub" para o tráfico de drogas, aproveitando a corrupção local. Tuta, que já teve um papel de destaque na facção, é visto como um ator crucial nas operações do PCC.
Além de Tuta, outros membros influentes do PCC, como André do Rap e Cebola, também estão presentes na Bolívia. A facção, que gera cerca de US$ 1 bilhão anualmente, continua a expandir suas operações, com a Bolívia servindo como um ponto estratégico para o tráfico de drogas. A prisão de Tuta destaca a complexidade das redes de tráfico e a luta das autoridades para desmantelar essas organizações.
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