Política

Entidades de advogados pedem cautela na reforma do Código Civil proposta por Pacheco

Entidades de advogados pedem cautela na reforma do Código Civil, enquanto a OAB vê a mudança como oportunidade histórica.

Projeto de reforma do Código Civil foi apresentado pelo senador Rodrigo Pacheco. (Foto: Saulo Cruz)

Projeto de reforma do Código Civil foi apresentado pelo senador Rodrigo Pacheco. (Foto: Saulo Cruz)

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Capitaneado pelo senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o projeto de reforma do Código Civil está em tramitação e pode ser votado até o final do ano. A proposta visa adaptar a legislação a novas demandas sociais, como tecnologia e mudanças nas relações familiares.

Entidades de advogados, no entanto, estão se mobilizando para desacelerar a tramitação. Elas pedem um debate mais amplo e cauteloso sobre as alterações propostas. O projeto altera 1.122 dos 2.046 artigos da versão atual do Código Civil, que regula relações de ordem privada, como direito de família, contratos e herança.

O presidente do Instituto dos Advogados de São Paulo (IASP), Diogo Leonardo Machado, afirma que as mudanças são estruturais e não pontuais. Segundo ele, a proposta se assemelha a um novo código, pois altera a estrutura existente. O IASP, junto a outras dezoito associações, busca garantir uma tramitação mais serena e democrática.

Mobilização da Advocacia

As entidades argumentam que a tramitação deve seguir os rigores previstos para a elaboração de códigos, incluindo análise por comissões temáticas e a possibilidade de apresentação de emendas. Em um manifesto recente, destacam a importância de um processo legislativo aprofundado e técnico, compatível com a relevância do Código Civil.

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), por sua vez, apoia a reforma, considerando-a uma oportunidade histórica para adequar a legislação às novas realidades. O presidente da OAB, Beto Simonetti, afirmou que a entidade ainda analisará os pontos específicos da proposta.

O texto da reforma foi elaborado por uma comissão de juristas coordenada pelo ministro Luís Felipe Salomão, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). A proposta inclui a criação de um novo capítulo sobre direito digital, refletindo as transformações sociais atuais.

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