25 de mai 2025
Ataque a funcionários de Clara Brugada desafia segurança em Cidade do México
A violência na Cidade do México atinge novo patamar com o assassinato de dois colaboradores da jefa de Governo, Clara Brugada.
Elementos da Marinha fazem vigilância no funeral de Ximena Guzmán, em Cidade do México, no dia 21 de maio de 2025. (Foto: Marco Ugarte)
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O aumento da violência na Cidade do México ganhou novos contornos com o assassinato de Ximena Guzmán e José Muñoz, colaboradores da jefa de Governo Clara Brugada. O ataque, ocorrido na manhã de terça-feira em uma área central, foi planejado, com o autor monitorando as vítimas desde maio. As investigações estão em andamento, mas até o momento não há detenções.
O ataque representa um dos maiores desafios para o gabinete de segurança da administração de Brugada, que assumiu o cargo em outubro. O secretário de segurança, Pablo Vázquez, informou que, entre outubro e maio, a polícia prendeu 3.404 pessoas por crimes de alto impacto, incluindo 355 membros de 19 células criminosas desmanteladas. A criminalidade na cidade abrange narcotráfico, extorsão e sequestros, entre outros.
As investigações focam na análise de câmeras de segurança, que mostram o autor do crime aguardando as vítimas em um local estratégico. Um vídeo de 14 de maio revela o suspeito, vestido com um chaleco verde, observando Guzmán. O ataque ocorreu em um cruzamento movimentado, onde Guzmán foi abordada enquanto parava para pegar Muñoz. O criminoso disparou 12 vezes antes de fugir em uma motocicleta.
As autoridades tentam rastrear a rota de fuga do atirador, que abandonou a moto e se transferiu para uma caminhonete. Informações filtradas indicam que o grupo pode ter se deslocado para áreas do noroeste da metrópole. A falta de detenções até agora levanta preocupações sobre a eficácia das investigações.
O ataque gerou especulações sobre a possível ligação com o Cartel Jalisco Nova Geração (CJNG), devido à natureza organizada do crime. No entanto, a complexidade do caso sugere que grupos menores, afetados pela repressão policial, podem estar envolvidos. As autoridades continuam a investigar as atividades recentes das vítimas e suas conexões com a criminalidade local.
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