24 de mai 2025
Cotas raciais buscam corrigir desigualdades históricas apesar da miscigenação brasileira
Racismo no Brasil se baseia na aparência, não na genética. Cotas tentam corrigir desigualdades históricas profundas.
Foto: Reprodução
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A análise de estudos genômicos revela a complexa miscigenação da população brasileira, destacando que a identidade racial vai além da cor da pele e é influenciada por fatores genéticos. A coluna discute como o racismo no Brasil se baseia no fenótipo, ou seja, na aparência, e não no genótipo.
O preconceito racial no Brasil não considera a composição genética, mas sim características visíveis como a cor da pele, textura do cabelo e traços faciais. Essa realidade é evidenciada nas interações cotidianas, onde a aparência pode determinar o tratamento recebido. A coluna enfatiza que essa discriminação é uma constante na sociedade brasileira.
Dados recentes mostram que cerca de 60% do DNA dos brasileiros é de origem europeia. No entanto, essa estatística não reflete a igualdade nas relações entre os grupos étnicos. O estudo do cromossomo Y, que é transmitido de pai para filho, revela que 71% dos homens brasileiros possuem um cromossomo Y europeu. Isso indica que homens de origem europeia tiveram proporcionalmente mais filhos do que os não brancos, perpetuando a desigualdade.
A análise sugere que a trajetória histórica de desigualdade é a razão pela qual as cotas raciais foram implementadas. Essas políticas visam corrigir as injustiças históricas e sociais que persistem na sociedade brasileira, mesmo em um contexto de diversidade genética.
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