24 de mai 2025

Ucraniano é assassinado durante trajeto escolar em Madrid
Andriy Portnov, ex assessor do presidente ucraniano Viktor Yanukovych, foi assassinado em Madrid, levantando suspeitas sobre os responsáveis. O crime ocorreu após ele deixar os filhos na escola americana, quando foi atingido por vários tiros no estacionamento. Sua morte, cercada de controvérsia, não gerou luto significativo na Ucrânia. Com 51 anos, Portnov era uma figura central na corrupção ucraniana e conhecido por ameaçar jornalistas. Durante o governo de Yanukovych, ganhou notoriedade, sendo chamado de "advogado do diabo" pela mídia. O deputado Serhiy Vlasenko, seu rival político, comentou sobre a necessidade de humanidade, mesmo em discussões sobre mortes. Antes de sua carreira política, Portnov foi advogado e próximo da ex primeira ministra Yulia Tymoshenko, mas se aliou a Yanukovych em 2010. Ele se tornou o primeiro vice chefe do Escritório Presidencial e foi responsável pela criação de um novo código penal em 2012. Especialistas afirmam que sua ascensão se deu mais pela busca de poder do que por ideologia. Após a Revolução da Maidan, que depôs Yanukovych em 2014, Portnov fugiu para a Rússia. Ele foi sancionado pelos Estados Unidos por manipular o sistema judicial ucraniano e por sua atuação contra ativistas da revolução. Sua morte levanta questões sobre possíveis vinganças ou envolvimentos de grupos criminosos, incluindo a Rússia, que poderia estar interessada em silenciá lo. Especialistas indicam que Portnov tinha muitos inimigos, dificultando a investigação. Fontes de segurança ucranianas tentam se distanciar do caso, embora a Ucrânia tenha realizado assassinatos em território russo anteriormente. Relatos na mídia espanhola sugerem que o crime pode ter motivações econômicas ou pessoais. A morte de Portnov, uma figura central na corrupção ucraniana, é vista como uma oportunidade para reformas judiciais, embora especialistas alertem que sua influência pode persistir através de aliados ainda presentes no sistema. **Linha fina:** O assassinato de Andriy Portnov em Madrid reabre debates sobre corrupção e vingança na Ucrânia, com possíveis implicações internacionais.
Foto:Reprodução
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Andriy Portnov, ex-assessor do presidente ucraniano Viktor Yanukovych, foi assassinado em um subúrbio de Madrid, gerando especulações sobre os responsáveis. O crime ocorreu após ele deixar os filhos na escola americana, quando foi atingido por vários disparos no estacionamento. Sua morte, marcada pela controvérsia, não provocou luto generalizado na Ucrânia.
Portnov, de 51 anos, era conhecido por sua influência na corrupção e por ameaçar jornalistas. Ele se destacou durante o governo de Yanukovych, sendo chamado de "advogado do diabo" pela mídia ucraniana. O deputado Serhiy Vlasenko, rival político, comentou que "não se pode matar pessoas", ressaltando a necessidade de humanidade mesmo em discussões sobre mortes.
Antes de sua carreira política, Portnov atuou como advogado e foi próximo da ex-primeira-ministra Yulia Tymoshenko, até se aliar a Yanukovych em 2010. Ele se tornou o primeiro vice-chefe do Escritório Presidencial e foi responsável pela criação de um novo código penal em 2012. Especialistas afirmam que sua ascensão se deu mais pela busca de poder do que por ideologia.
Motivos e Especulações
Após a Revolução da Maidan, que depôs Yanukovych em 2014, Portnov fugiu para a Rússia. Ele foi sancionado pelos EUA por manipular o sistema judicial ucraniano e por sua atuação contra ativistas da revolução. Sua morte levanta questões sobre possíveis vinganças ou envolvimentos de grupos criminosos, incluindo a Rússia, que poderia estar interessada em silenciá-lo.
A análise de especialistas sugere que Portnov tinha muitos inimigos, o que complica a investigação. Fontes de segurança ucranianas tentam se distanciar do caso, embora a Ucrânia tenha realizado assassinatos em território russo anteriormente. Relatos na mídia espanhola indicam que o crime pode ter motivações econômicas ou pessoais.
A morte de Portnov, figura central na corrupção ucraniana, é vista como uma oportunidade para reformas judiciais, embora especialistas alertem que sua influência pode persistir através de aliados ainda presentes no sistema.
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