26 de mai 2025

Forças Armadas desrespeitam direitos dos indígenas em nova ação controversa
Ministra do STM propõe letramento antidiscriminatório nas Forças Armadas para aumentar a inclusão e representatividade indígena.
Foto:Reprodução
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Em abril, a presidente do Superior Tribunal Militar (STM), Maria Elizabeth Rocha, recebeu mais de 30 lideranças indígenas em seu gabinete. Durante o encontro, os líderes expressaram preocupações sobre o tratamento das Forças Armadas nas comunidades indígenas, destacando a falta de respeito às tradições e culturas locais.
Os representantes indígenas também reclamaram da baixa representatividade nas Forças Armadas, onde o acesso é restrito a funções de base. Eles enfatizaram que seus filhos desejam ocupar cargos de maior prestígio, como oficiais e suboficiais, e não apenas soldados recrutas.
Para abordar essas questões, a ministra propôs uma mudança na mentalidade militar. A ideia é implementar o letramento antidiscriminatório nas escolas de formação das Forças Armadas, colégios militares e projetos sociais do Exército em reservas indígenas. Essa iniciativa visa promover a inclusão e a equidade entre os povos originários.
O lançamento do Observatório Pró-Equidade da Justiça Militar, programado para esta terça-feira, 27, no STM, será um passo importante para a implementação dessas mudanças. A ministra acredita que a educação é fundamental para transformar a cultura militar e melhorar a relação com as comunidades indígenas.
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