27 de mai 2025
Polícia investiga mais de 40 pessoas por envolvimento na morte de Vinicius Gritzbach
Investigação sobre o assassinato de Vinicius Gritzbach se expande, com mais de 25 pessoas, incluindo policiais, sob suspeita de corrupção e envolvimento no crime.
Foto: Reprodução
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Seis meses após o assassinato de Vinicius Gritzbach, delator do Primeiro Comando da Capital (PCC), um novo inquérito investiga mais de 25 pessoas, incluindo policiais civis e militares. O crime ocorreu em 8 de novembro de 2024, no Aeroporto Internacional de Guarulhos, onde Gritzbach foi executado ao retornar de uma viagem a Alagoas.
As investigações iniciais resultaram no indiciamento de seis pessoas, entre elas os mandantes Emilio Carlos Gongorra Castilho, conhecido como "Cigarreira", e Diego dos Santos Amaral, o "Didi". Também foram indiciados três policiais militares, acusados de serem os atiradores e o motorista do carro usado na fuga. O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) agora busca apurar o envolvimento de outros policiais que faziam a escolta clandestina do delator.
O assassinato de Gritzbach, que delatou membros do PCC e do Comando Vermelho (CV), expôs uma rede de corrupção entre agentes de segurança e o crime organizado. A investigação revela que pelo menos 27 policiais estão envolvidos, com 15 já presos por vender informações sigilosas a criminosos. O MP-SP afirma que as investigações continuam, com a possibilidade de novas denúncias.
Gritzbach foi morto com tiros de fuzil ao desembarcar no aeroporto, trazendo joias e relógios avaliados em mais de R$ 1 milhão. Ele havia se encontrado com um hacker, ex-sócio, para cobrar uma dívida. As joias que ele transportava estavam ligadas a esse hacker, que também é investigado.
O caso Gritzbach, que levantou questões sobre a relação entre a polícia e o crime organizado, é considerado um dos mais graves em São Paulo. A Secretaria da Segurança Pública (SSP) afirmou que não compactua com desvios de conduta e que as investigações seguem em andamento. A situação evidencia a necessidade de uma resposta mais contundente do Estado frente à corrupção dentro das forças de segurança.
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