Política

Mulher esfaqueia 18 pessoas em Hamburgo e é imobilizada por heróis anônimos

Ataque a faca em Hamburgo deixa 18 feridos; refugiado sírio é elogiado por sua bravura ao imobilizar a agressora com problemas mentais.

Policiais e profissionais forenses na estação de trem de Hamburgo, onde ocorreu o ataque a faca. (Foto: Fabian Bimmer/Reuters)

Policiais e profissionais forenses na estação de trem de Hamburgo, onde ocorreu o ataque a faca. (Foto: Fabian Bimmer/Reuters)

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Na última sexta-feira (23), um ataque a faca em Hamburgo deixou dezoito feridos. A agressão ocorreu na estação central de trem e foi interrompida por dois homens, um deles um refugiado sírio. A autora do ataque, uma mulher alemã de 39 anos com problemas mentais, foi internada após ser imobilizada.

O ataque começou em uma plataforma lotada e só foi contido quando um homem tchetcheno chutou a perna da agressora, permitindo que Muhammad al Muhammad, de dezenove anos, a segurasse no chão. O refugiado, que chegou à Alemanha em 2022, recebeu um cappuccino da polícia como reconhecimento por sua bravura.

Contexto de Violência

Este incidente ocorre em um cenário de crescente violência associada a imigrantes na Alemanha. Em agosto do ano passado, Issa Al H., um refugiado que matou três pessoas durante um festival em Solingen, está prestes a ser julgado por homicídio e por vínculos com o Estado Islâmico. O ataque de Issa gerou uma onda de críticas e mudanças nas políticas de segurança e imigração no país.

As novas diretrizes incluem um controle mais rigoroso nas fronteiras e uma flexibilização das leis de asilo. O governo do primeiro-ministro Friedrich Merz, pressionado por uma crescente popularidade do partido de extrema direita Alternativa para a Alemanha (AfD), tem adotado uma postura mais dura em relação à imigração.

Repercussões e Reações

Após o ataque em Hamburgo, o controle de fronteiras foi intensificado, mas críticos afirmam que as medidas são superficiais. A Suíça, por exemplo, alertou que a Alemanha está violando o acordo de Schengen, que permite a livre circulação na Europa.

Muhammad, em entrevista, expressou sua satisfação por ter agido durante o ataque. Ele afirmou: “Fiquei muito feliz” por ter ajudado a conter a agressão. A mulher agressora, que não tinha histórico de violência, permanece sob avaliação médica enquanto o Ministério Público decide sobre o processo. O ferido mais grave já passou por cirurgia e não corre mais risco de morte.

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