Política

Testemunhas afirmam que Jair Bolsonaro se afastou de Augusto Heleno durante mandato

Testemunhas afirmam que Jair Bolsonaro se afastou do general Augusto Heleno no final do mandato, enquanto ex ministro defende falas golpistas.

Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional, ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro. (Foto: Presidência da República)

Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional, ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro. (Foto: Presidência da República)

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Testemunhas afirmaram ao Supremo Tribunal Federal (STF) que o ex-presidente Jair Bolsonaro se afastou do ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, na segunda metade de seu mandato. As declarações foram feitas durante as audiências sobre a suposta trama golpista de 2022. O objetivo da defesa é distanciar Heleno das alegações de tentativas de impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva.

O capitão-de-mar-e-guerra Ricardo Ibsen Pennaforte de Campos, que foi chefe de gabinete de Heleno, destacou que houve uma diminuição nas reuniões entre Bolsonaro e o general. Ele não soube precisar a data exata, mas afirmou que essa redução ocorreu na segunda metade do mandato. O ex-assessor especial de comunicação e imprensa do GSI, Amilton Coutinho Ramos, atribuiu o afastamento a questões partidárias, mencionando a filiação de Bolsonaro ao PL.

Ramos também observou que Heleno manifestou resistência à corrente majoritária no Congresso, o que resultou em seu menor espaço no gabinete presidencial. As testemunhas relataram que, após a derrota nas eleições, Heleno continuou a despachar normalmente e não tratou de questões relacionadas a um golpe.

Defesas de Queiroga

Na mesma audiência, o ex-ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, defendeu as falas de Bolsonaro sobre fraudes nas urnas durante uma reunião ministerial em julho de 2022. Queiroga afirmou que o presidente fez uma fala assertiva, convocando os ministros a se empenharem no governo. Ele ressaltou que todos os presentes acreditavam no projeto de Bolsonaro e que não poderiam permitir o retorno do grupo que voltou ao poder.

Durante a reunião, Bolsonaro teria solicitado que seus auxiliares repetissem alegações sobre fraudes nas urnas eletrônicas e mencionado a possibilidade de mobilizar o Exército. Queiroga caracterizou as declarações do ex-presidente como uma liderança política firme, alinhada ao padrão de Bolsonaro em outras ocasiões.

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