Política

Gabriela Ramos defende reformas na Unesco para melhorar impactos e financiamento

Gabriela Ramos propõe reformas na ONU, abordando financiamento e regulação da inteligência artificial em meio a críticas globais.

Gabriela Ramos (centro, de rosa), diretora adjunta da Unesco, durante entrevista ao Conselho Executivo da organização como candidata ao cargo de diretora-geral, em Paris. (Foto: Christelle Alix - 9.abr.25/Unesco/Reprodução)

Gabriela Ramos (centro, de rosa), diretora adjunta da Unesco, durante entrevista ao Conselho Executivo da organização como candidata ao cargo de diretora-geral, em Paris. (Foto: Christelle Alix - 9.abr.25/Unesco/Reprodução)

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Gabriela Ramos, diretora-adjunta para Ciências Humanas e Sociais da Unesco e candidata à diretoria-geral da agência, defende reformas na Organização das Nações Unidas (ONU). Em entrevista, ela destacou a necessidade de simplificação de processos e novas formas de financiamento, especialmente em um contexto de críticas à eficácia da ONU em meio a conflitos globais.

Ramos afirmou que as críticas à ONU são válidas, mas precisam ser mais pragmáticas. Segundo ela, generalizar a atuação da organização e afirmar que não funciona é uma simplificação excessiva. “Se você agrupa todo o sistema e diz que ele não funciona, não está captando nuances de algo que é muito complexo”, disse. Ela ressaltou que críticas podem ajudar a identificar questões que precisam ser resolvidas.

Os Estados Unidos e a China têm reduzido suas contribuições financeiras à ONU, o que compromete a operação da organização. Ramos observou que a mudança nas prioridades dos Estados-membros, com aumento nos gastos com defesa e diminuição no investimento em desenvolvimento, é preocupante para instituições como a Unesco, que visa promover a paz.

Reformas e Impacto

A proposta de reforma de Ramos inclui a busca por novas formas de financiamento e uma abordagem mais eficiente na medição de resultados. Ela citou o projeto de revitalização de Mossul, no Iraque, que arrecadou US$ 115 milhões de países como os Emirados Árabes Unidos e a União Europeia. Ramos questionou como medir o impacto da reconstrução de mesquitas e escolas na cidade.

Além disso, a diretora-adjunta destacou a importância de discutir o desenvolvimento ético da inteligência artificial. Ela criticou a dicotomia entre regulação e inovação, afirmando que “escolher não regular também é uma decisão regulatória”. Para ela, é essencial criar incentivos para que países se apropriem das tecnologias e as utilizem em benefício próprio.

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