09 de jun 2025




Anestesista é condenado a 30 anos por abusos sexuais durante partos em hospital
Anestésista Giovanni Quintella Bezerra é condenado a 30 anos de prisão por abusos em partos, destacando a urgência de proteção às pacientes.
Foto:Reprodução
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Giovanni Quintella Bezerra, anestesista, foi condenado a 30 anos de prisão em regime fechado por estupro de vulnerável contra duas mulheres. A decisão foi proferida pela 2ª Vara Criminal de São João de Meriti, após o médico ser flagrado abusando de uma paciente durante o parto no Hospital da Mulher Heloneida Studart, em julho de 2022.
O crime foi registrado por colegas de trabalho que, desconfiados do comportamento de Bezerra, instalaram um celular em um armário do centro cirúrgico. As gravações mostraram o anestesista abusando de uma mulher enquanto ela estava sob efeito de sedativos. No mesmo dia, ele também cometeu outro abuso. A prisão em flagrante ocorreu imediatamente após o flagrante.
Detalhes da Sentença
Na sentença, o juiz destacou a periculosidade do réu e a necessidade de sua prisão para garantir a ordem pública. O magistrado negou o pedido da defesa para que Bezerra recorresse em liberdade, enfatizando o risco de reiteração criminosa. O juiz afirmou que a frieza demonstrada na execução do delito reforça a necessidade de sua segregação.
Além da pena de prisão, Bezerra deverá pagar R$ 50 mil de indenização a cada uma das vítimas. O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro cassou seu registro profissional, impedindo-o de exercer a medicina no Brasil.
Repercussão do Caso
O caso gerou grande repercussão na mídia e levantou discussões sobre a segurança das pacientes em ambientes hospitalares. As investigações revelaram que Bezerra já havia sido suspeito de abusos em outras ocasiões, e o uso excessivo de anestésicos nas vítimas foi um ponto destacado nas apurações.
A condenação de Giovanni Quintella Bezerra é vista como um marco importante no combate à violência obstétrica e ao abuso sexual em hospitais. A sociedade clama por mais proteção e respeito às mulheres em situações vulneráveis, especialmente durante o parto.
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