Política

Minuta golpista encontrada na casa de Torres é considerada uma fatalidade

Anderson Torres, ex ministro da Justiça, depôs ao STF e alegou que a minuta de decreto golpista encontrada em sua casa foi uma "fatalidade". Ele afirmou que o documento, que previa a decretação de estado de defesa, deveria ter sido descartado e que nunca discutiu sua existência com o ex presidente Jair Bolsonaro. Torres, que estava fora do país durante os ataques aos Três Poderes, é réu por tentativa de abolição violenta do Estado democrático de Direito, com penas que podem chegar a 43 anos de prisão. A defesa apresentou testemunhas que contradizem declarações anteriores sobre sua participação em reuniões golpistas. A situação de Torres se agravou após a busca da Polícia Federal que revelou a minuta em sua residência e em dispositivos de outros envolvidos. **A defesa de Torres tenta desqualificar as evidências, mas a trama golpista continua a ser investigada pelo STF.**

Foto:Reprodução

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O ex-ministro da Justiça Anderson Torres, preso após a apreensão de uma minuta de decreto golpista em sua residência, depôs ao STF nesta terça-feira (10). Ele alegou que o documento, encontrado durante uma operação da Polícia Federal, foi uma "fatalidade" e deveria ter sido descartado.

Torres afirmou que nunca discutiu a minuta com o ex-presidente Jair Bolsonaro e que era comum receber documentos desse tipo durante sua gestão. "Era para ter sido destruído. O documento era inclusive muito mal escrito, cheio de erros de concordância", declarou. A minuta, que previa a decretação de estado de defesa e tentava reverter o resultado das eleições de 2022, foi encontrada em sua casa após os atos antidemocráticos de janeiro.

Durante o depoimento, Torres explicou que o texto era uma prática comum na Esplanada e que ele não se lembrava de sua existência até a apreensão. "Foi uma surpresa", disse. Ele também mencionou que estava fora do país durante os ataques aos Três Poderes e que havia deixado um protocolo de segurança robusto em Brasília.

Detalhes do Caso

A minuta de decreto, que visava impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva, foi um dos documentos que levantaram suspeitas sobre a participação de Torres em uma trama golpista. Ele é réu por tentativa de abolição violenta do Estado democrático de Direito e outros crimes relacionados. As penas podem chegar a 43 anos de prisão.

A defesa de Torres apresentou diversas testemunhas, incluindo o ex-chefe da Aeronáutica, que retificou declarações anteriores sobre a presença do ex-ministro em reuniões relacionadas a articulações golpistas. A situação de Torres se complicou após a busca autorizada pelo STF, que revelou a minuta em sua residência e em dispositivos eletrônicos de outros envolvidos na trama.

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