Política

Bolsonaristas abandonam Débora rapidamente, afirma Ronilso sobre o caso

Débora Rodrigues dos Santos, cabeleireira condenada a 14 anos de prisão por atos golpistas em 8 de janeiro, agora cumpre pena em prisão domiciliar. O Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou o recurso de sua defesa, que alegava injustiça na condenação por crimes, incluindo tentativa de golpe de Estado. O colunista Ronilso Pacheco, do UOL News, destacou o abandono de Débora pelo campo bolsonarista, que rapidamente a esqueceu após ela se tornar um símbolo da resistência ao pichar a frase "Perdeu, mané" em uma estátua da Justiça. Pacheco observa que, enquanto a esquerda tende a apoiar seus membros em dificuldades, a direita descarta aqueles que enfrentam as consequências de suas ações. A condenação de Débora, confirmada por maioria de 3 a 0 no STF, reflete a fragilidade do apoio bolsonarista, que busca novos mártires para suas narrativas. A cabeleireira, que foi identificada em registros fotográficos durante os atos em Brasília, agora se encontra em um cenário de total esquecimento. A situação de Débora levanta questões sobre a lealdade e o suporte dentro do campo político, evidenciando como figuras que antes eram celebradas podem rapidamente se tornar invisíveis.

Foto: Reprodução

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A cabeleireira Débora Rodrigues dos Santos, condenada a 14 anos de prisão por sua participação nos atos golpistas de 8 de janeiro, incluindo a pichação da estátua da Justiça em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF), enfrenta um novo revés. O STF rejeitou o recurso de sua defesa, e ela agora cumpre pena em prisão domiciliar enquanto aguarda o julgamento de novos recursos.

O colunista Ronilso Pacheco, do UOL News, destacou o rápido abandono de Débora pelo campo bolsonarista. Segundo ele, a cabeleireira, que se tornou um símbolo da resistência bolsonarista ao pichar a frase "Perdeu, mané" com batom vermelho, foi esquecida em questão de minutos. Pacheco observa que o bolsonarismo busca novos mártires para sustentar suas narrativas, enquanto figuras como Carla Zambelli também foram rapidamente descartadas.

Em abril, o STF condenou Débora por pelo menos cinco crimes, incluindo a tentativa de golpe de Estado. A defesa alegou que a condenação era injusta, mas a Primeira Turma do STF formou maioria de 3 a 0 para rejeitar o recurso. A cabeleireira foi identificada por registros fotográficos feitos durante os atos em Brasília, que ocorreram em um contexto de mobilização de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Pacheco ressalta que o caso de Débora ilustra a fragilidade do apoio dentro do campo bolsonarista. Ele afirma que, ao contrário da esquerda, que tende a abraçar seus membros mesmo em situações adversas, a direita rapidamente abandona aqueles que não conseguem resistir às consequências de suas ações. A cabeleireira, que já foi vista como um símbolo de resistência, agora se encontra em uma posição de total esquecimento.

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