17 de jun 2025


Bolsonaro é investigado em sete casos, incluindo joias e Abin paralela
Bolsonaro é réu em ação penal por tentativa de golpe e enfrenta investigações por espionagem e venda de presentes durante a presidência.
O ex-presidente Jair Bolsonaro durante interrogatório no STF (Foto: Ton Molina/STF/09-06-2025)
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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é réu em uma ação penal no Supremo Tribunal Federal (STF) por suposta tentativa de golpe de Estado. Além disso, ele enfrenta outras seis investigações na Corte, incluindo indiciamentos pela Polícia Federal (PF) em casos de espionagem e venda de presentes recebidos durante seu mandato.
Recentemente, a Procuradoria-Geral da República (PGR) aceitou denúncias contra 34 pessoas por tentativa de golpe após as eleições de 2022. Bolsonaro é considerado parte do "núcleo crucial" do grupo, que inclui oito indivíduos. A ação penal é a mais avançada, com interrogatórios já realizados. A expectativa é que o julgamento ocorra ainda este ano.
O ex-presidente confirmou ter discutido alternativas ao resultado eleitoral com comandantes das Forças Armadas, mas alegou que se tratou apenas de estudos constitucionais, sem implementação de ações. A PF concluiu a apuração sobre um esquema de espionagem, resultando no indiciamento de Bolsonaro e outros por suspeitas de monitoramento ilegal de adversários e disseminação de informações falsas sobre o sistema eleitoral.
Indiciamentos e Investigações
Bolsonaro também foi indiciado em julho de 2022 por um suposto esquema de venda de presentes oficiais. A investigação, que está sob análise da PGR, ainda não resultou em denúncia. O ex-presidente optou por permanecer em silêncio durante o depoimento e sua defesa pediu o arquivamento, citando decisões do Tribunal de Contas da União (TCU).
Além disso, Bolsonaro é investigado por sua possível participação nos atos golpistas de 8 de janeiro. Ele compartilhou um vídeo com acusações infundadas contra o STF e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) dois dias após os eventos. A PGR recuperou o vídeo deletado e o caso segue em apuração.
A PF também apontou que Bolsonaro cometeu incitação ao crime ao desestimular o uso de máscaras durante a pandemia e ao associar vacinas ao desenvolvimento do vírus da Aids. A PGR pediu o arquivamento desse caso, mas a decisão ainda está pendente. O ex-presidente é alvo de investigações sobre suposta interferência na PF, mas a PF já declarou que não houve crime.
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