Política

MP solicita que Justiça argentina rejeite pedido de prisão domiciliar de Cristina Kirchner

Cristina Kirchner se apresentará à Justiça para cumprir pena de seis anos, enquanto apoiadores organizam mobilização em sua defesa.

Cristina Kirchner discursa em Buenos Aires (Foto: Emiliano Lasalvia/AFP)

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Cristina Kirchner, ex-presidente da Argentina, foi condenada a seis anos de prisão por corrupção em contratos públicos, com a pena confirmada pela Suprema Corte. Os promotores do caso solicitaram que ela não receba prisão domiciliar, alegando que as razões humanitárias não são evidentes.

A defesa de Kirchner, de 72 anos, argumenta que ela poderia solicitar o benefício por ter mais de 70 anos, mas a decisão cabe aos juízes. Além disso, a defesa citou a tentativa de assassinato sofrida em 2022 como um motivo para a prisão domiciliar. Se os juízes acatarem o pedido da acusação, Kirchner cumprirá sua pena em uma prisão comum.

A ex-presidente, que também é líder do Partido Justicialista, anunciou que se apresentará à Justiça na quarta-feira para iniciar o cumprimento da pena. Apoiadores planejam uma grande mobilização em frente ao tribunal, com delegações de várias partes do país. O tribunal deve decidir se notificará Kirchner remotamente para evitar a presença de uma multidão.

Na última terça-feira, a Suprema Corte rejeitou o pedido de revisão do caso, alegando falta de provas e parcialidade. Kirchner havia anunciado sua candidatura a deputada nas eleições provinciais de Buenos Aires, o que poderia lhe garantir imunidade legislativa. O presidente Javier Milei tentou preencher as vagas na Corte, mas sua proposta foi rejeitada pelo Congresso.

Centenas de manifestantes se reúnem diariamente em frente à casa de Kirchner, demonstrando apoio. A reação dos militantes peronistas pode mudar com o tempo, conforme avalia o chefe de gabinete, Guillermo Francos. Ele destacou que a condenação judicial não deve se transformar em um espetáculo permanente.

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