Política

Grávida com morte cerebral dá à luz filho após lei antiaborto nos EUA

Caso de Adriana Smith levanta questões sobre a ética das leis de aborto na Geórgia após sua morte cerebral e o nascimento de seu filho.

Adriana Smith e seu filho de 7 anos (Foto: Reprodução)

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Adriana Smith, uma enfermeira de 30 anos, foi declarada morta nesta terça-feira, após complicações em sua gravidez de nove semanas. Ela foi mantida viva na Geórgia até o nascimento de seu filho, Chance, em uma cesariana de emergência na última sexta-feira, 13 de junho de 2025. O caso gerou intensos debates sobre as restrições ao aborto no estado.

Chance nasceu prematuramente às 4h41 e está internado na unidade de terapia intensiva neonatal. Adriana, que também é mãe de um menino de 7 anos, foi diagnosticada com morte cerebral após sofrer coágulos sanguíneos no cérebro. O diagnóstico ocorreu após uma visita ao hospital, onde inicialmente não foram realizados exames adequados.

A legislação da Geórgia proíbe o aborto após a detecção da atividade cardíaca do feto, geralmente por volta da sexta semana de gestação. Como Adriana estava com nove semanas, os médicos hesitaram em interromper a gestação, mesmo diante da condição irreversível da paciente. A decisão de manter Adriana viva foi controversa, com sua mãe, April Newkirk, afirmando que a escolha deveria ter sido da família.

O caso de Adriana Smith destaca as implicações das leis de aborto que se tornaram mais rigorosas desde que a Suprema Corte dos Estados Unidos revogou o direito federal ao aborto em junho de 2022. Desde então, mais de 20 estados, incluindo a Geórgia, impuseram restrições severas, gerando um debate acalorado sobre os limites éticos e legais das políticas antiaborto.

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