Política

Negociações da COP30 em Bonn enfrentam críticas sobre preços em Belém

Países em desenvolvimento exigem que nações ricas assumam responsabilidades financeiras na COP30, enquanto custos de hospedagem geram críticas.

Bonn vira replay de Baku (Foto: Arte André Mello)

Bonn vira replay de Baku (Foto: Arte André Mello)

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No final da primeira semana de negociações da COP30 em Bonn, Alemanha, o tema do financiamento climático voltou a ser um ponto crítico. Após impasses na COP29 em Baku, países em desenvolvimento pressionam por soluções antes da conferência em Belém. A Bolívia, representando a Índia e outras nações, exigiu que os países ricos assumam suas responsabilidades financeiras para ajudar os mais pobres a reduzir emissões e se adaptar às mudanças climáticas.

A presidência brasileira, temendo um impasse, preferia discutir o financiamento em um contexto mais amplo. Contudo, a pressão foi forte e as delegações de países ricos e pobres se uniram para criticar os altos custos de hospedagem em Belém, que chegam a US$ 1.000 por diária. Uma delegada europeia expressou indignação, afirmando que muitos viajam com recursos públicos.

Desafios e Expectativas

A presidência da COP anunciou que a plataforma de hospedagem será disponibilizada em junho. Em uma carta recente, o embaixador André Corrêa do Lago abordou a Agenda de Ação, que inclui compromissos voluntários para o setor privado e países. A estratégia é evitar discussões polêmicas, como a saída dos combustíveis fósseis, durante a conferência.

Enquanto isso, o governo brasileiro promoveu o Balanço Ético Global, que convoca ações climáticas. No entanto, a venda de blocos de petróleo na Amazônia, incluindo um próximo a uma terra indígena, levanta questões sobre a coerência das ações do governo. A União arrecadou quase R$ 1 bilhão com a venda de 34 blocos, enquanto a COP30 busca um legado positivo.

Legado e Críticas

Belém se prepara para a COP30, mas enfrenta críticas sobre obras que não atendem às comunidades locais. A construção de uma estação de esgoto beneficiará áreas nobres, mas não a Vila da Barca, onde mais de 7 mil moradores vivem em palafitas. A falta de atenção às necessidades locais levanta dúvidas sobre o verdadeiro legado que a conferência poderá deixar.

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