Política

Golpe avança com acareação entre réus e definição dos próximos passos

STF avança na investigação sobre tentativa de golpe de Estado, com acareações e prazo para alegações finais antes do julgamento.

O ministro Alexandre de Moraes conduz os interrogatórios da ação do golpe. (Foto: EVARISTO SA / AFP)

O ministro Alexandre de Moraes conduz os interrogatórios da ação do golpe. (Foto: EVARISTO SA / AFP)

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O Supremo Tribunal Federal (STF) conduziu, nesta terça-feira, 24, acareações na ação penal contra os principais envolvidos na tentativa de golpe de Estado. As acareações ocorreram entre o tenente-coronel Mauro Cid e o ex-ministro Walter Braga Netto, além de Anderson Torres e o ex-comandante do Exército Marco Antônio Freire Gomes. O objetivo é apurar a verdade por meio do confronto das versões apresentadas.

Esse procedimento foi realizado duas semanas após a conclusão dos interrogatórios do núcleo crucial, que inclui figuras como Jair Bolsonaro, ex-presidente, e outros ex-ministros. Os interrogatórios estão disponíveis no canal de CartaCapital no YouTube. A fase de oitiva de testemunhas também foi finalizada, permitindo a coleta de provas para o julgamento.

Após os interrogatórios, o STF abriu um prazo para que as defesas e a Procuradoria-Geral da República solicitassem diligências adicionais. O relator do caso, Alexandre de Moraes, avaliou as demandas e intimará as partes para apresentarem suas alegações finais. O prazo para os réus será de 15 dias, a contar da manifestação da defesa de Mauro Cid, que fez uma delação premiada.

Próximos Passos

Ao final da instrução criminal, Moraes elaborará um relatório e seu voto, que indicará a condenação ou absolvição dos réus. Após a liberação do caso para julgamento, o presidente da Primeira Turma do STF, Cristiano Zanin, marcará a data da votação. A sessão começará com a leitura do relatório, seguida pelas sustentações orais da acusação e defesa, cada uma com uma hora para se pronunciar.

Em caso de condenação, os ministros também definirão a dosimetria das penas. Para Bolsonaro, os crimes atribuídos totalizam 43 anos de prisão, embora o tempo máximo de cumprimento efetivo no Brasil seja de 40 anos. Os crimes incluem organização criminosa armada e golpe de Estado, entre outros.

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