24 de jun 2025

Influenciador e jogador do Fortaleza são citados em investigação no Corinthians
Polícia Civil investiga conexões de Lucero e Buzeira com empresas suspeitas de lavagem de dinheiro no caso VaideBet.

Foto: Reprodução
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A Polícia Civil de São Paulo investiga o "caso VaideBet", que envolve supostos crimes relacionados a um contrato de patrocínio do Corinthians. O relatório final do inquérito menciona o atacante Lucero, do Fortaleza, e o influenciador Buzeira, mas ambos não são indiciados.
Os nomes aparecem em um documento de 272 páginas devido a transferências financeiras realizadas com empresas suspeitas de lavagem de dinheiro, como a Victory Trading e a Wave Intermediações Tecnológicas. A Wave é investigada por ter recebido R$ 1 milhão da Neoway Soluções Integradas, uma companhia de fachada que movimentou R$ 1,4 milhão referente à comissão do contrato entre o Corinthians e a VaideBet.
Detalhes das Investigações
A Wave transferiu R$ 874.150 para a UJ Football, uma empresa de agenciamento esportivo com supostas ligações ao Primeiro Comando da Capital (PCC). O relatório indica que a Wave tem uma "posição central" na lavagem de dinheiro do crime organizado. Buzeira, que possui mais de 13 milhões de seguidores no Instagram, é mencionado como alguém próximo à direção do Corinthians e está sob investigação por suposta ligação com um traficante do PCC.
O relatório também destaca movimentações financeiras da empresa de Buzeira, a Buzeira Digital, com a Wave. Uma denúncia anônima sugere que o influenciador teria financiado a campanha eleitoral de Augusto Melo, ex-presidente do clube, mas essa informação não foi comprovada.
Movimentações Financeiras
Lucero é citado por ter realizado transferências de R$ 357.305 e R$ 130 mil para a Wave e a Victory, respectivamente, em dezembro de 2023. A Polícia suspeita que essas empresas possam operar com capital proveniente do futebol, visando ocultar a origem dos valores. O empresário de Lucero afirmou que o jogador e ele desconhecem as empresas mencionadas.
Buzeira, por sua vez, negou qualquer relação com o caso e afirmou que não tem ligação com a VaideBet. O delegado Tiago Fernando André, responsável pela investigação, ressaltou a gravidade das conexões entre as pessoas citadas e o crime organizado, evidenciando um entrelaçamento atípico com a direção do Corinthians.
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