Política

Bolsonaristas priorizam julgamento do STF em ato realizado em São Paulo

Bolsonaro e aliados convocam manifestação na Avenida Paulista para protestar contra julgamento, com foco na busca por justiça e liberdade.

O ex-presidente Jair Bolsonaro discursa durante ato na avenida Paulista, em São Paulo, pela anistia de envolvidos nos atos de 8 de Janeiro (Foto: Bruno Santos/Folhapress)

O ex-presidente Jair Bolsonaro discursa durante ato na avenida Paulista, em São Paulo, pela anistia de envolvidos nos atos de 8 de Janeiro (Foto: Bruno Santos/Folhapress)

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Jair Bolsonaro (PL) e seus aliados convocam uma manifestação para domingo, na avenida Paulista, com foco no julgamento do ex-presidente no STF. O lema do ato é "justiça já", e a palavra anistia não será mencionada, diferentemente de eventos anteriores.

Nos vídeos de divulgação, Bolsonaro pede que os apoiadores compareçam, enfatizando a busca por justiça e liberdade. "Nunca houve no nosso país um julgamento com tantas irregularidades", afirma o deputado Gustavo Gayer (PL-GO) em uma gravação. O pastor Silas Malafaia, um dos organizadores, destaca a injustiça das condenações e os excessos do ministro Alexandre de Moraes.

Mudança de Estratégia

A nova abordagem reflete uma tentativa de desviar o foco da anistia, que já foi tema central em protestos anteriores. Em manifestações passadas, como a de abril, a palavra anistia era frequentemente utilizada, mas agora a estratégia parece ser reforçar a narrativa de perseguição política contra Bolsonaro.

Malafaia também pretende abordar a delação de Mauro Cid e a prisão do ex-ministro do Turismo, Gilson Machado. "Vou botar para quebrar", disse ele, referindo-se aos excessos cometidos por Moraes. A defesa de Bolsonaro busca descredibilizar a delação de Cid, que é crucial para o andamento do julgamento.

Contexto Político

A proposta de anistia enfrenta resistência no Congresso e tem baixa adesão popular. Uma pesquisa Datafolha de abril revelou que 56% da população é contra a anistia relacionada aos eventos de 8 de janeiro. As manifestações anteriores, como a de Copacabana em março, não atingiram as expectativas de público, com apenas 18,3 mil presentes.

Com o avanço do julgamento, Bolsonaro, que se encontra inelegível, busca demonstrar força política. A nova estratégia de seus aliados é intensificar as críticas às decisões de Moraes, reforçando a narrativa de injustiça e perseguição.

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