Homem é executado após quase 50 anos no corredor da morte nos Estados Unidos

Richard Jordan, de 79 anos, foi executado no Mississippi em 25 de outubro de 2023, após passar quase 50 anos no corredor da morte. Ele foi condenado em 1976 pelo sequestro e assassinato de Edwina Marter, uma mulher de 34 anos e esposa de um executivo bancário. A execução, realizada por injeção letal, ocorreu às 23h16, marcando a primeira no estado desde dezembro de 2022.

Jordan foi preso após exigir US$ 25 mil de resgate pela vítima. Ele confessou o crime e levou as autoridades ao local onde havia deixado o corpo. Durante suas últimas palavras, pediu desculpas à família de Edwina e expressou gratidão aos seus apoiadores. Ele declarou: "Quero pedir desculpas à família da vítima" e agradeceu à sua esposa e advogados.

Contexto das Execuções nos EUA

A execução de Jordan foi a segunda nos Estados Unidos nesta semana, seguindo a execução de Thomas Gudinas na Flórida. Desde o início de 2023, 25 execuções foram realizadas no país, com a maioria utilizando injeção letal. Três execuções foram feitas por inalação de nitrogênio, um método criticado por especialistas da ONU. Além disso, duas ocorreram por fuzilamento na Carolina do Sul, a primeira desde 2010.

Atualmente, 23 dos 50 estados americanos aboliram a pena de morte, enquanto outros três, incluindo Califórnia, Oregon e Pensilvânia, mantêm moratórias nas execuções. A execução de Jordan levanta questões sobre a eficácia e a ética do sistema de justiça penal nos Estados Unidos, refletindo um debate contínuo sobre a pena capital.