Criminalista revela suas previsões sobre o futuro da justiça no país

O tenente-coronel Mauro Cid e o general Braga Netto estão no centro de investigações sobre planos de atentados contra figuras políticas, incluindo o ministro Alexandre de Moraes. Recentemente, Cid firmou um acordo de colaboração, enquanto as provas contra Netto parecem frágeis.

O general Mario Fernandes, preso desde novembro de 2022, enfrenta a possibilidade de uma longa pena e não demonstrou interesse em colaborar. Ele foi um dos responsáveis pelo projeto denominado Punhal Verde-Amarelo, que previa assassinatos de líderes políticos, incluindo Moraes e o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva.

O Punhal Verde-Amarelo detalhava armamentos necessários para os atentados, como pistolas e metralhadoras. No entanto, o único equipamento adquirido pela trama foi um iPhone 12, comprado em espécie. Fernandes, que apoiou movimentos golpistas, esperava que o ex-presidente Jair Bolsonaro assinasse um decreto de estado de defesa, mas isso não ocorreu.

Em novembro de 2022, Fernandes imprimiu o plano e, no dia 7, enviou uma mensagem ao comandante do Exército, pedindo ação imediata. Ele foi preso durante uma operação do ministro Alexandre de Moraes e, atualmente, pode enfrentar uma condenação de até 24 anos de prisão.

A situação de Fernandes é crítica, pois, se condenado, poderá cumprir pena em regime fechado até 2028, quando completará 64 anos. A expectativa de seus aliados é que uma possível derrota do PT nas próximas eleições possa resultar em indulto. A trama envolvendo os militares revela um cenário complexo e tenso na política brasileira, com desdobramentos que ainda estão por vir.