Cristãs e feministas: como conciliar fé e luta por igualdade de gênero

A deputada estadual de Santa Catarina, Ana Campagnolo, lançou seu novo livro, Não existe cristã feminista, pela Editora Vida. A obra discute a incompatibilidade entre o feminismo e a fé cristã, apresentando argumentos bíblicos, teológicos e históricos que sustentam essa visão.

Campagnolo, conhecida por sua crítica ao feminismo e autora do livro Feminismo: Perversão e Subversão, argumenta que o feminismo desafia princípios centrais do cristianismo. Para ela, essa ideologia questiona a autoridade das Escrituras e redefine papéis de gênero, promovendo transformações sociais que contrariam a moral cristã.

O livro é considerado o primeiro em língua portuguesa a adotar uma perspectiva cristã antifeminista. Reúne contribuições de autores de diversas tradições cristãs, como Phyllis Schlafly, Wayne Grudem e Nancy DeMoss, e critica pensadoras feministas como Simone de Beauvoir e Bell Hooks. Campagnolo também menciona figuras políticas, como Margaret Thatcher, como exemplos de liderança feminina fora da militância feminista.

Objetivos e Público-Alvo

A obra visa alcançar líderes religiosos, pais e educadores preocupados com o avanço de ideologias seculares no ambiente cristão. Campagnolo combina sua experiência acadêmica e política para oferecer um material que defenda a fé cristã e proteja valores familiares.

A Editora Vida, com mais de 60 anos de atuação, é reconhecida por publicar literatura cristã e Bíblias. O livro Não existe cristã feminista pode ser encontrado na Amazon e promete gerar debates sobre a relação entre feminismo e cristianismo.