Governo realiza nova autópsia no corpo de brasileira morta na Indonésia a pedido da família

O governo brasileiro decidiu realizar uma nova autópsia no corpo de Juliana Marins, 26 anos, que faleceu após um acidente na trilha do Monte Rinjani, na Indonésia. A Advocacia-Geral da União (AGU) atendeu ao pedido da família, que expressou dúvidas sobre as circunstâncias da morte.

O corpo de Juliana será trasladado para o Brasil nesta terça-feira, 1º de julho, com chegada prevista ao Rio de Janeiro na quarta-feira, 2. A AGU informou que a nova autópsia ocorrerá assim que o corpo desembarcar, com a expectativa de esclarecer a causa e o momento da morte da jovem.

Imagens de drones sugerem que Juliana pode ter sobrevivido por até quatro dias após a queda, aguardando socorro. A primeira autópsia realizada na Indonésia apontou hemorragia e fraturas como causas da morte, mas a certidão de óbito não detalhou o momento exato do falecimento.

A AGU solicitou uma audiência urgente com a Defensoria Pública da União (DPU) e o estado do Rio de Janeiro para definir os procedimentos do novo exame. A audiência está agendada para esta terça-feira, às 15h. A DPU já havia ajuizado uma ação cautelar na Justiça Federal para garantir que a nova autópsia ocorra em até seis horas após a chegada do corpo.

A Polícia Federal se ofereceu para colaborar no traslado do corpo até o Instituto Médico Legal (IML) designado. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou que todos os pedidos da família sejam atendidos com urgência, demonstrando apoio à situação. A investigação sobre as circunstâncias do acidente continua em andamento, com a possibilidade de um inquérito policial.