01 de jul 2025

General acusado de planejar assassinato de Lula tenta se livrar da trama golpista
Defesa do general Mário Fernandes argumenta que seu irmão, ex chefe de polícia, contradiz acusações de conspiração para assassinatos.

RÉU - Mario: áudio do general indicaria que o ex-presidente sabia de plano para matar adversários (Foto: PM-GO/Reprodução)
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O general Mário Fernandes está no centro de um caso de conspiração para assassinar o presidente Lula, o vice Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes, em meio a planos golpistas associados ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Para se defender, Fernandes convocou seu irmão, Marcelo, ex-chefe da 10ª Delegacia de Polícia do Distrito Federal, como testemunha. A defesa argumenta que a presença de Marcelo na cena do crime contradiz as acusações de planejamento de assassinatos.
Marcelo Fernandes foi um dos primeiros a chegar ao aeroporto de Brasília em 24 de dezembro de 2022, quando um atentado com bomba falhou. Ele localizou e prendeu o autor do ataque, George Washington de Sousa, que pretendia usar a explosão como pretexto para uma intervenção militar em favor de Bolsonaro. A defesa do general sugere que não faria sentido ele planejar um ataque enquanto seu irmão atuava para desarticular o crime.
A estratégia de defesa de Mário Fernandes se baseia na ideia de que o documento que previa "neutralizar" as autoridades não era um plano de execução, mas sim uma análise conceitual típica do meio militar. Para a defesa, o termo "neutralizar" não deve ser interpretado como um sinônimo de matar. O depoimento de Marcelo foi agendado para o dia 18 de outubro, após notificação do ministro Alexandre de Moraes à Polícia Civil do DF para liberá-lo. Atualmente, Marcelo está lotado em uma área que investiga crimes financeiros e estelionato.
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