Política

Dirigente do PSB no Pará é acusado de envolvimento com grupo de extermínio

Líderes do PSB no Pará enfrentam graves acusações de homicídio e desvio de verbas, enquanto tentativas de arquivamento de processos se intensificam.

Dr. Daniel Santos (Foto: Reprodução)

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O PSB no Pará, liderado por Dr. Daniel Santos e Hugo Atayde, enfrenta sérias acusações. Atayde é réu em um caso de homicídio ligado a um grupo de extermínio e tenta arquivar o processo, enquanto Dr. Daniel é investigado por desvio de verbas da saúde.

Desde abril, o partido está sob a presidência de Dr. Daniel, prefeito de Ananindeua, e Atayde, vice-prefeito. Ambos foram eleitos com o apoio do dirigente nacional, Carlos Siqueira. Atayde é acusado pelo Ministério Público de crimes de tortura e associação criminosa armada, envolvendo oito policiais militares.

A denúncia do MP revela que Atayde e o grupo de extermínio são responsáveis pela morte de Matheus Gomes Silva, de 23 anos, que foi executado após um furto em sua casa. A investigação aponta que Atayde, junto a policiais, torturou Matheus para forçá-lo a confessar o crime. A ação penal contra Atayde, com quase 5 mil páginas, está parada há três anos, passando por três promotores que se consideraram impedidos.

Denúncias e Implicações

Dr. Daniel também enfrenta problemas legais. Ele é alvo de um inquérito por suposto desvio de R$ 261,3 milhões em verbas da saúde, relacionado ao hospital Santa Maria da Ananindeua. O prefeito solicitou ao Supremo Tribunal Federal o trancamento da investigação.

A relação entre os dois políticos é complexa. Após o assassinato de Matheus, Atayde se tornou vereador em Ananindeua, supostamente devido a um "arranjo político" de Dr. Daniel. Em 2022, já como prefeito, Dr. Daniel nomeou Atayde para chefiar seu gabinete e o escolheu como candidato a vice na reeleição de 2024.

Procurados para comentar sobre as acusações, Dr. Daniel e Atayde não responderam. O prefeito atendeu o telefone, prometendo que a assessoria se manifestaria, mas isso não ocorreu.

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