02 de jul 2025

Entidades evangélicas se mobilizam contra a legalização dos jogos de azar
Entidades religiosas alertam sobre riscos sociais da legalização de jogos de azar no Brasil, destacando experiências negativas internacionais.

PL dos Cassinos foi aprovado pela CCJ do Senado em junho de 2024 (Foto: Serpeblu/iStock)
Ouvir a notícia:
Entidades evangélicas se mobilizam contra a legalização dos jogos de azar
Ouvir a notícia
Entidades evangélicas se mobilizam contra a legalização dos jogos de azar - Entidades evangélicas se mobilizam contra a legalização dos jogos de azar
A Confederação dos Conselhos de Pastores do Brasil (Concepab) e o Fórum Evangélico Nacional de Ação Social e Política (Fenasp) manifestaram, nesta quarta-feira, seu repúdio à proposta de legalização de jogos de azar no Brasil. O projeto, que inclui bingos, cassinos e jogo do bicho, está em tramitação no Senado e pode ser votado antes do recesso parlamentar, que se inicia em 18 de julho.
As entidades alertam que a legalização traria danos sociais significativos, especialmente para a população mais vulnerável. Entre os problemas citados estão o endividamento, a diminuição da produtividade e o aumento de doenças emocionais. A carta destaca que a arrecadação de impostos não compensaria o “enorme custo social” gerado pela legalização.
Concepab e Fenasp também mencionam experiências de outros países, que mostram que a legalização de jogos de azar está associada a altas taxas de endividamento e suicídios relacionados ao vício em jogos. O senador Irajá Silvestre (PSD-GO), relator da proposta, deseja que a votação ocorra em breve, enquanto o ex-presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), já pautou a proposta, que foi aprovada anteriormente.
As entidades religiosas reforçam que a legalização pode fortalecer redes criminosas e agravar problemas sociais existentes. A expectativa é que a discussão sobre o tema continue a gerar polêmica entre os parlamentares e a sociedade civil.
Perguntas Relacionadas
Comentários
Os comentários não representam a opinião do Portal Tela;
a responsabilidade é do autor da mensagem.