Política

Jesus da Sibéria é condenado por extorsão e enviado a campo de prisioneiros na Rússia

Vissarion, líder da Igreja Último Testamento, e dois auxiliares foram condenados por abusos, refletindo a repressão a grupos religiosos na Rússia.

Quem é o Jesus da Sibéria, condenado na Rússia por extorsão e danos psicológicos aos seguidores (Foto: Reprodução/Internet)

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Sergei Torop, conhecido como Vissarion, foi condenado a 12 anos de prisão por abuso psicológico e financeiro contra seus seguidores. A decisão foi proferida por um tribunal russo, que também determinou que ele e dois auxiliares paguem 40 milhões de rublos em indenização às vítimas.

Vissarion, que se autodenomina a reencarnação de Jesus Cristo, fundou a Igreja Último Testamento na Sibéria, atraindo milhares de adeptos. Sua história começou em 1991, após o colapso da União Soviética, quando prometeu esperança em meio à crise. Os seguidores viviam em um assentamento isolado, onde eram instruídos a evitar o consumo de álcool, tabaco e dinheiro.

Em 2020, Vissarion e seus auxiliares foram presos durante uma operação do FSB, a agência de segurança russa. As acusações incluíam práticas prejudiciais, como a educação de meninas para se tornarem esposas de membros da comunidade. Um documentário da BBC, exibido em 2017, já havia levantado questões sobre as práticas da seita.

Condenação e Implicações

A condenação de Vissarion reflete a crescente intolerância do governo de Vladimir Putin em relação a grupos religiosos não convencionais. A comunidade, embora pequena, poderia ser vista como uma ameaça à ordem estabelecida, dada a autoproclamação de Vissarion como divindade. A decisão judicial levanta questões sobre a liberdade religiosa na Rússia contemporânea.

Os três condenados negam as acusações e afirmam que suas práticas eram baseadas em crenças espirituais. A condenação pode ter um impacto significativo na comunidade, que vive sob rígidas regras e uma filosofia de vida alternativa. A situação de Vissarion e seus seguidores continua a ser monitorada de perto por defensores dos direitos humanos e especialistas em religião.

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