Política

Juiz determina prisão de 30 membros do PCC por tráfico internacional em veleiros

Juiz determina prisão de 30 investigados na Operação Narco Vela, revelando forte conexão com o PCC e evidências de tráfico internacional.

Operação Narco Vela: PCC usou veleiros e barcos pesqueiros para enviar cocaína a países europeus e africanos. (Foto: Polícia Federal)

Operação Narco Vela: PCC usou veleiros e barcos pesqueiros para enviar cocaína a países europeus e africanos. (Foto: Polícia Federal)

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O juiz federal Roberto Lemos dos Santos Filho, da 5.ª Vara Criminal Federal de Santos, determinou a prisão preventiva de 30 investigados na Operação Narco Vela, que investiga uma rede de tráfico de drogas ligada ao Primeiro Comando da Capital (PCC). A operação, iniciada em 29 de abril de 2023, resultou na apreensão de oito toneladas de cocaína destinadas a países da Europa e da África, transportadas em embarcações como veleiros e navios cargueiros.

A investigação começou após a prisão de Flávio Pontes Pereira em alto-mar, no veleiro Lobo IV, onde foram encontradas três toneladas de cocaína. Desde então, a Polícia Federal identificou quatro núcleos criminosos envolvidos no tráfico, incluindo o Grupo Baixada Santista, que se destaca pela experiência em logística marítima para o transporte de drogas. O principal articulador do tráfico é Marco Aurélio de Souza, conhecido como "Lelinho", que possui diversas embarcações.

Detalhes da Operação

O Grupo Limeira, supostamente liderado pelo advogado Leandro Ricardo Cordasso, está vinculado a operações de tráfico que resultaram na apreensão de mais de 5 toneladas de cocaína. Cordasso tem laços familiares com membros do PCC, o que reforça seu envolvimento nas atividades ilícitas. O Grupo Eros também é mencionado, tendo realizado uma travessia que culminou na apreensão de 2,5 toneladas de cocaína pela Marinha francesa.

A decisão do juiz Lemos foi baseada em um relatório da Polícia Federal que apresentou novas evidências, incluindo dados de celulares e contas bancárias dos investigados. O juiz destacou que as apreensões representam um valor estimado de 240 milhões de euros, ou R$ 1,32 bilhão, evidenciando o poder financeiro da organização criminosa.

Riscos e Medidas

O juiz enfatizou a necessidade da prisão preventiva para evitar a continuidade das atividades ilícitas e garantir a integridade das investigações. Ele alertou sobre o risco de fuga dos investigados, que mantêm contatos com redes criminosas internacionais. A conexão com o PCC aumenta a periculosidade dos envolvidos, tornando a prisão uma medida imprescindível.

Lemos argumentou que a organização desmantelada demonstrou um alto grau de reiteração delitiva e capacidade de destruir provas. A prisão preventiva é vista como uma ferramenta necessária para proteger a ordem pública e garantir a aplicação da lei penal, dada a gravidade das ações perpetradas pelos investigados.

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