Política

CNJ é acusado de favorecer privilégios e permitir descontrole nas finanças dos tribunais

Pedro Fernando Nery critica o CNJ por permitir aumento de 40% nos salários de magistrados, gerando custos de mais de R$ 10 bilhões.

Pedro Fernando Nery, doutor em Economia, consultor legislativo do Senado e colunista do Estadão (Foto: Wilton Junior/Estadão)

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O Conselho Nacional de Justiça (CNJ), criado há 20 anos para promover a transparência e fiscalizar os tribunais, enfrenta críticas sobre sua eficácia. Recentemente, o colunista Pedro Fernando Nery, do Estadão, destacou um aumento de 40% na remuneração dos magistrados acima da inflação, resultando em custos que superam R$ 10 bilhões.

No programa "Chama o Nery", Nery questionou se o CNJ se tornou uma "incubadora de privilégios". Ele apontou que, nos últimos cinco anos, a remuneração média dos juízes cresceu cinco vezes mais do que a renda média dos brasileiros, que foi de apenas 8%. O colunista atribui essa disparidade ao CNJ, que permite pagamentos como licenças compensatórias e vendas de folgas, criando um sistema que favorece os magistrados.

Críticas ao Sistema

Nery enfatizou que os pagamentos indenizatórios gerados pelo CNJ permitem que os magistrados ultrapassem o teto remuneratório, recebendo mais do que o presidente da República e outros altos cargos. Além disso, ele mencionou que muitos desembargadores estão pagando alíquotas de Imposto de Renda muito abaixo do esperado, com alguns chegando a 5% ou 6%.

O colunista também destacou que os benefícios criados pelo CNJ burlam limites da Lei de Responsabilidade Fiscal, que restringe o uso do orçamento em remuneração. Essa situação levanta a questão sobre a necessidade de uma nova reforma no Judiciário ou se a criação do CNJ foi um erro.

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