03 de jul 2025

MPF solicita suspensão do Enem devido a questões sobre cotas raciais
MPF pede suspensão do edital do CNU de 2025, apontando falhas na implementação das cotas raciais e problemas da primeira edição.

Segundo o MPF, o novo edital não contemplou pontos que já estão sendo questionados na Justiça (Foto: Reprodução)
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O Ministério Público Federal (MPF) solicitou à Justiça a suspensão do edital da segunda edição do Concurso Nacional Unificado (CNU), conhecido como "Enem dos concursos". O pedido foi fundamentado em alegações de que o novo edital não abordou problemas da primeira edição e apresenta falhas na implementação das cotas raciais.
A ação foi protocolada na Justiça Federal do Distrito Federal e ainda não há uma decisão. O MPF destacou que, se um cargo não tiver o número mínimo de vagas para atender ao percentual de cotas exigido por lei, será realizado um sorteio sem critérios claros. Além disso, a forma como será feito o cadastro de reserva proporcional para candidatos cotistas também é questionada.
O edital prevê 3.652 vagas em 32 órgãos públicos, com salários que variam de quatro mil a dezessete mil reais. Um quarto dessas vagas é destinado a pessoas negras, além de cotas para indígenas, quilombolas e pessoas com deficiência. O MPF também critica a banca de heteroidentificação, que não exige justificativas individuais para a negativa de inscrição de candidatos.
A segunda edição do CNU, marcada para 2025, está sob a organização da Fundação Getúlio Vargas, enquanto a primeira edição foi conduzida pela Cesgranrio. A ação civil pública que questiona os problemas da primeira edição foi apresentada na semana anterior à publicação do novo edital, que ocorreu em 30 de outubro.
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