Política

Métodos naturais de contracepção e fertilidade oferecem alternativas às técnicas artificiais

Hospital São Camilo enfrenta polêmica após recusar inserção de DIU, levantando questões sobre objeção de consciência em instituições religiosas.

Métodos contraceptivos e de fertilidade naturais consistem em conhecer e observar o próprio ciclo menstrual (Foto: Freepik)

Métodos contraceptivos e de fertilidade naturais consistem em conhecer e observar o próprio ciclo menstrual (Foto: Freepik)

Ouvir a notícia

Métodos naturais de contracepção e fertilidade oferecem alternativas às técnicas artificiais - Métodos naturais de contracepção e fertilidade oferecem alternativas às técnicas artificiais

0:000:00

O Hospital São Camilo, em São Paulo, gerou polêmica ao se recusar a inserir um DIU em uma paciente, alegando objeção de consciência. A decisão judicial que legitimou essa recusa reacendeu o debate sobre a ética médica em instituições religiosas. A Igreja Católica, conforme a encíclica Humanae Vitae, defende que atos matrimoniais devem estar abertos à vida, desencorajando métodos contraceptivos e fertilização artificial.

Os métodos contraceptivos naturais, como a tabelinha e o Método Creighton, têm ganhado espaço entre mulheres que buscam alternativas aos métodos hormonais. Esses métodos se baseiam no conhecimento do ciclo menstrual e são promovidos por profissionais que se identificam como cristãos. A eficácia desses métodos é frequentemente questionada, mas a Federação Brasileira das Associadas em Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) afirma que a escolha deve ser da paciente.

O Método Creighton, por exemplo, utiliza a observação do muco cervical para identificar períodos férteis e inférteis. Criado pelo médico Thomas W. Hilgers, esse método é considerado mais eficaz na identificação de anormalidades de saúde. No entanto, a dificuldade em reconhecer as características do muco pode tornar o método menos confiável.

A recusa do Hospital São Camilo em fornecer o DIU foi justificada como alinhada às diretrizes católicas. O juiz responsável pelo caso afirmou que a recusa é legítima, desde que não cause risco à paciente. Médicos são incentivados a apresentar todas as opções de contracepção, respeitando a escolha da paciente. A discussão sobre a objeção de consciência na medicina continua a ser um tema relevante, especialmente em instituições com viés religioso.

Meu Tela
Descubra mais com asperguntas relacionadas
crie uma conta e explore as notícias de forma gratuita.acessar o meu tela

Perguntas Relacionadas

Participe da comunidadecomentando
Faça o login e comente as notícias de forma totalmente gratuita
No Portal Tela, você pode conferir comentários e opiniões de outros membros da comunidade.acessar o meu tela

Comentários

Os comentários não representam a opinião do Portal Tela;
a responsabilidade é do autor da mensagem.

Meu Tela

Priorize os conteúdos mais relevantes para você

Experimente o Meu Tela

Crie sua conta e desbloqueie uma experiência personalizada.


No Meu Tela, o conteúdo é definido de acordo com o que é mais relevante para você.

Acessar o Meu Tela