Política

Delgatti pede para cumprir pena em regime semiaberto após prisão em Tremembé

Walter Delgatti Neto solicita progressão ao regime semiaberto enquanto Carla Zambelli permanece foragida na Itália após condenação.

Hacker Walter Delgatti durante depoimento na CPI do 8 de Janeiro (Foto: Cristiano Mariz/Agência O Globo/17-08-2023)

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A defesa de Walter Delgatti Neto, o "hacker de Araraquara", protocolou um pedido de progressão para o regime semiaberto nesta segunda-feira (7). Delgatti cumpre pena de 8 anos e 3 meses no presídio de Tremembé, em São Paulo, por invasão de sistemas do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a mando da deputada federal Carla Zambelli.

Em maio, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou Delgatti por invasão de dispositivo informático e falsidade ideológica. Ele adulterou documentos oficiais, como mandados de prisão, entre agosto de 2022 e janeiro de 2023, visando gerar vantagens políticas para Zambelli. O hacker também inseriu um falso mandado de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes no sistema do CNJ.

Pedido de Progressão

O advogado Ariovaldo Moreira, que representa Delgatti, argumenta que o cliente atende a todos os requisitos legais para a progressão ao semiaberto. Segundo ele, Delgatti tem demonstrado bom comportamento e já cumpriu o tempo necessário em regime fechado. O pedido foi enviado ao Departamento Estadual de Execução Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo e ainda aguarda análise.

Zambelli, por sua vez, foi condenada a 10 anos de prisão em regime fechado e está foragida na Itália, após deixar o Brasil para evitar a execução da pena. A deputada é alvo da Interpol e da Polícia Federal, que tentam localizá-la. Além da pena, ela e Delgatti devem pagar R$ 2 milhões em indenização por danos materiais e morais coletivos.

Consequências Políticas

Com a condenação, Zambelli ficou inelegível por oito anos. Antes da decisão do STF sobre a cassação de seu mandato, a deputada solicitou licença de 127 dias, que foi aprovada pelo presidente da Câmara, Hugo Motta. Atualmente, o deputado Coronel Tadeu ocupa seu lugar. Apesar da determinação do STF, Motta não seguiu a ordem de perda do mandato e abriu um processo de cassação, que está em tramitação na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara.

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