07 de jul 2025




Departamento de Justiça confirma suicídio de Epstein e nega lista de clientes
Departamento de Justiça dos Estados Unidos refuta teorias sobre lista de clientes de Epstein e confirma suicídio em nova investigação.

New York State Sex Offender Registry/AP/File
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O Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DOJ) anunciou que não há evidências de uma "lista de clientes" associada a Jeffrey Epstein, que morreu por suicídio em sua cela em agosto de 2019. A declaração, prevista para ser divulgada na segunda-feira, contradiz promessas anteriores do ex-presidente Donald Trump e teorias da conspiração que circulam principalmente entre grupos da direita.
Após uma análise de 300 GB de dados, o DOJ e o FBI afirmaram que não encontraram provas de chantagens ou de um possível assassinato de Epstein. O relatório também incluiu a divulgação de 10 horas de imagens de segurança da prisão, que mostram que ninguém entrou na cela do financista no dia de sua morte. Essas informações visam desmantelar especulações que persistem desde sua prisão.
Teorias da Conspiração
Desde a morte de Epstein, diversas teorias têm circulado, sugerindo que ele mantinha uma lista de clientes influentes como forma de chantagem. A atual procuradora-geral, Pam Bondi, havia alimentado essas especulações ao afirmar que uma lista estava sob revisão. No entanto, a nova investigação refutou essas alegações, afirmando que não há dados que justifiquem investigações adicionais sobre indivíduos não acusados.
O DOJ e o FBI também destacaram que a revisão dos dados não revelou novas acusações contra terceiros. A insatisfação entre apoiadores de Trump aumentou após a divulgação de documentos que já eram de domínio público, levando a um clima de desconfiança em relação à transparência das investigações.
Mudanças de Discurso
Os diretores do FBI, Kash Patel e Dan Bongino, que anteriormente levantaram dúvidas sobre a morte de Epstein, mudaram seu discurso após assumirem seus cargos. Ambos agora apoiam a versão oficial de suicídio, o que gerou críticas entre os que ainda acreditam em teorias de encobrimento. A morte de Epstein, que aguardava julgamento por tráfico sexual, continua a ser um tema polêmico, especialmente em meio a novas revelações sobre sua associada, Ghislaine Maxwell, condenada em 2022 por crimes semelhantes.
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