08 de jul 2025
Moraes agenda depoimentos de testemunhas dos núcleos 3 e 4 do plano de golpe
STF convoca testemunhas para audiências sobre plano de golpe que visava manter Jair Bolsonaro no poder após as eleições de 2022.

O ex-presidente da República Jair Messias Bolsonaro durante depoimento ao ministro Alexandre de Moraes, relator do caso e ao Procurador-Geral da República (PGR) Paulo Gonet na ação penal que julga a tentativa de golpe de estado. (Foto: TON MOLINA / STF)
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O Supremo Tribunal Federal (STF) avança nas investigações sobre um suposto plano de golpe de Estado que envolveu militares e civis, com o objetivo de manter Jair Bolsonaro no poder após sua derrota nas eleições de 2022. O ministro Alexandre de Moraes agendou audiências de instrução para os núcleos 3 e 4 da denúncia, que ocorrerão entre os dias 14 e 23 de outubro.
Essas audiências convocarão testemunhas-chave, como o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e diversos militares, incluindo o general Marco Antonio Freire Gomes e o brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Junior. O STF está julgando 31 réus, divididos em quatro núcleos, por suas participações no plano golpista. O núcleo 3 é composto por nove militares e um policial federal, acusados de planejar ações para a execução do golpe.
As investigações revelaram que o grupo formulou o plano denominado 'Punhal Verde e Amarelo', que incluía a intenção de assassinar o então presidente eleito Lula e o vice, Geraldo Alckmin. Entre os réus desse núcleo estão três coronéis do Exército e cinco tenentes-coronéis, além de um agente da Polícia Federal.
Núcleo de Desinformação
O núcleo 4 é formado por indivíduos acusados de disseminar desinformação, especialmente sobre a confiabilidade das urnas eletrônicas. Este grupo inclui cinco militares da ativa e da reserva, um agente da PF e o presidente do Instituto Voto Legal. Os integrantes têm perfis variados, desde capitães reformados até tenentes-coronéis.
As audiências programadas são um passo importante para esclarecer os fatos e responsabilizar os envolvidos. O STF busca aprofundar as investigações em um momento em que a crise política no Brasil se intensificou, revelando a complexidade das ações que ameaçaram a democracia.



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