Política

Argentinos lamentam ausência do Papa Francisco em sua terra natal após sua morte

Argentinos lamentam a ausência do Papa Francisco em sua terra natal, questionando suas motivações políticas e o impacto de sua decisão.

Foto do Papa Francisco em missa na Catedral de Buenos Aires (Foto: Sarah Pabst/The New York Times)

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À medida que os argentinos se despedem do Papa Francisco, a tristeza é acompanhada por uma pergunta persistente: por que o pontífice nunca retornou à sua terra natal? Laura Aguirre, de cinquenta anos, expressou sua insatisfação após uma missa em homenagem ao Papa, que faleceu recentemente. Muitos acreditam que sua ausência se deve a questões políticas, já que ele evitou visitar a Argentina durante seu papado de doze anos, apesar de convites de líderes locais.

Francisco, que foi arcebispo de Buenos Aires, teve uma relação tensa com presidentes argentinos, como Cristina Kirchner e Mauricio Macri. Ele se opôs à legalização do aborto e, mais recentemente, ao presidente Javier Milei, que o criticou antes de ser eleito. Milei, que planeja comparecer ao funeral, pediu desculpas ao Papa após ofendê-lo.

A popularidade de Francisco entre os católicos argentinos caiu de noventa e oito por cento para setenta e quatro por cento desde sua eleição. O padre Patricio Ossoinak afirmou que, embora o Papa não tenha visitado, ele sempre esteve conectado à Argentina. A ausência de Francisco é sentida profundamente por muitos, que desejavam sua presença em momentos de necessidade.

O sociólogo Fortunato Mallimaci acredita que a polarização política do país influenciou a decisão do Papa de não retornar. Roberto Carlés, advogado próximo ao Papa, mencionou que Francisco se sentia incomodado com a interpretação política de suas ações. Embora tenha expressado interesse em visitar a Argentina, ele temia que sua presença fosse politizada.

A frustração é evidente entre os argentinos, que esperavam um retorno do Papa. Mônica Andrada, de sessenta e cinco anos, lamentou a ausência, enquanto Joel Acuña, de trinta e quatro anos, comparou a visita a um evento que poderia trazer alegria ao povo argentino. A expectativa de um retorno permanece, mas a visita nunca se concretizou.

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