Saúde

A autoestima individual dos espanhóis supera a percepção coletiva do país

A autoestima é a avaliação global de nós mesmos, podendo ser saudável ou destrutiva. Apesar de 75% dos espanhóis se sentirem satisfeitos, a autocrítica é intensa. A percepção negativa da autoestima coletiva contrasta com a visão externa positiva. Comparações com outros países revelam falta de confiança nas capacidades espanholas. Reconhecer qualidades positivas é crucial para melhorar a autoestima coletiva.

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A autoestima é um aspecto fundamental da vida humana, conforme destacado por Luis Rojas Marcos em seu livro La autoestima: nuestra fuerza secreta. Ele define autoestima como o sentimento de aceitação ou rejeição que acompanha a avaliação de nós mesmos, englobando nossa capacidade de nos relacionar, habilidades profissionais e nosso papel na família e sociedade. Para uma avaliação precisa da autoestima, é essencial reconhecer nossas forças e fraquezas, refletindo sobre elas. Existem dois tipos de autoestima: a saudável, que envolve uma autoavaliação equilibrada, e a destrutiva, que pode resultar em arrogância ou subestimação de nossas capacidades.

A autoestima se manifesta tanto em nível individual quanto coletivo. Uma autoestima saudável está associada a uma melhor adaptação às mudanças e a uma atitude positiva diante dos desafios. Exemplos de autoestima coletiva incluem os sucessos de Rafa Nadal e a seleção de astronautas espanhóis pela ESA, que reforçam o sentimento de pertencimento e solidariedade. Dados de uma pesquisa de 2017 indicam que cerca de 75% dos espanhóis se sentem satisfeitos com a vida, sugerindo uma percepção positiva de si mesmos, embora a autocrítica excessiva ainda prevaleça.

Entretanto, a percepção de autoestima na Espanha apresenta uma contradição. Apesar de ser vista positivamente por outros países, os espanhóis tendem a ter uma visão menos favorável de si mesmos. Uma pesquisa do Pew Research Center revela que apenas 20% acreditam que sua cultura é superior a outras, enquanto países como Rússia e Estados Unidos demonstram maior orgulho cultural. Essa autocrítica profunda reflete uma falta de confiança nas capacidades coletivas, levando os espanhóis a se valorizarem mais como indivíduos do que como nação.

O fortalecimento da autoestima, tanto individual quanto coletiva, é crucial, mas deve ser acompanhado de uma reflexão sobre suas finalidades. A história mostra que uma autoestima pessoal em declínio pode gerar uma autoestima coletiva perigosa. Portanto, é vital evitar comparações constantes e cultivar uma autoimagem saudável, reconhecendo nossas fortalezas e limitações. A psicóloga Patricia Fernández Martín enfatiza a importância de nos conhecermos melhor e de valorizarmos nossas capacidades, promovendo atitudes éticas e construtivas que nos ajudem a enfrentar adversidades.

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