18 de abr 2025
Uso de inibidores de apetite resulta em mudanças duradouras nos hábitos alimentares
Pesquisa revela que inibidores de apetite como Ozempic e Wegovy promovem mudanças duradouras nos hábitos alimentares dos usuários.
Semaglutida é o princípio ativo de medicamentos para obesidade e diabetes tipo 2, como o Wegovy e o Ozempic. (Foto: Iuliia Burmistrova/GettyImages)
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Pesquisa aponta que 45% dos usuários de inibidores de apetite mantêm hábitos saudáveis após o tratamento. Levantamento da Bain & Company revela mudanças significativas na alimentação e no estilo de vida dos pacientes, mesmo após o uso de medicamentos como Ozempic e Wegovy.
A pesquisa, com dados exclusivos para a CNN, indica que 71% dos entrevistados relataram comer menos durante o tratamento com os inibidores de apetite. Além disso, 51% diminuíram o número de refeições diárias e 41% adotaram uma dieta mais saudável.
Durante o período de uso dos medicamentos, 35% dos participantes aumentaram a prática de exercícios físicos e 23% reduziram o consumo de álcool. Mesmo após o término do tratamento, os resultados se mantiveram relevantes, com 43% ainda comendo menos e 29% realizando menos refeições.
A pesquisa também demonstra que 45% dos que interromperam o uso dos medicamentos mantêm uma alimentação equilibrada, um percentual ligeiramente superior aos 41% que relataram ter adotado uma dieta saudável durante o tratamento.
Especialistas destacam a oportunidade de reeducação alimentar. A nutricionista Renata Paz ressalta a importância de mudar a mentalidade em relação à alimentação após o uso dos inibidores. "É preciso mudar os hábitos, incluir alimentos que realmente dão saciedade", afirma.
A especialista sugere o consumo de alimentos ricos em fibras, como verduras, frutas e aveia, além de aumentar a ingestão de proteínas e gorduras monoinsaturadas. A massa konjac, rica em fibras e com poucas calorias, também é apontada como uma boa opção.
Outro estudo da Universidade do Arkansas revelou que pacientes em tratamento com esses medicamentos reduzem o consumo de alimentos ultraprocessados e refrigerantes. A suplementação, com acompanhamento profissional, pode ser uma alternativa para garantir o aporte adequado de nutrientes após a suspensão do uso dos inibidores.
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